CIDADANIA 04/12 11h37

De pizzaiolo à escola de liderança, a comunidade foi atendida durante dois meses para se preparar ao mercado de trabalho


Foto: Matheus Maciel (Nucom/Seac)

Abraão Carvalho, 54 anos, é pedagogo, morador do bairro do Coqueiro e acabou de ser aprovado em um concurso público do Estado, uma conquista que ele atribui ao curso que fez na Escola de Liderança durante os últimos dois meses na Usina da Paz Padre Bruno Sechi. “Motivação, incentivo, confiança, estabilidade emocional, calma e paciência. Sem dúvidas que esses elementos foram fundamentais para minha aprovação e isso eu adquiri no curso de liderança, pois a gente aprende não apenas a oratória, mas sim a se trabalhar como profissional e como pessoa”, afirmou o pedagogo que já tinha participado de outros três cursos na UsiPaz. 

Coordenado pelas secretarias de Educação (Seduc), Meio Ambiente e Sustentabilidade (Senas), Ciência, Tecnologia e Educação Tecnológica (Sectet), Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Articulação da Cidadania (Seac) e Fundação ParáPaz, os 15 cursos profissionalizantes oferecidos na Usina da Paz fazem parte do escopo do Programa Territórios pela Paz (TerPaz). Eles são ministrados sistematicamente em todas as UsiPaz. Nesta edição foram mais de 300 pessoas contempladas e que agora seguem em busca de melhores oportunidades no mercado de trabalho.


Foto: Matheus Maciel (Nucom/Seac)

Caso da moradora Rosimeire Calandrine, que fez o curso de Auxiliar Administrativo. Aos 49 anos ela, que trabalha como consultora de vendas, pretende agora mudar de carreira. “Eu vejo que esse curso que vem aqui para nossa comunidade é de muita ajuda, para todos. Agora quero encontrar uma nova oportunidade de uma recolocação no mercado de trabalho, pois isso é uma porta para uma oportunidade muito breve de um bom emprego”, acredita ela, que também cogita fazer o curso da Escola de Liderança como próximo passo.


Foto: Matheus Maciel (Nucom/Seac)

Para a coordenadora da Fundação ParáPaz, Rita Melo, a certificação desses alunos colabora também para o empreendedorismo, ao ajudar os participantes a administrar seus negócios. “Nós traremos para a comunidade uma forma de que eles saibam administrar o dinheiro que fazem com empreendedorismo, para podermos realizar também uma forma no qual eles não apliquem o curso, mas que também possam se manter financeiramente”, explica.

Rita informa ainda que, a partir do curso da Escola de Formação de Liderança, é possível integrar a comunidade diretamente no mercado. “Hoje nós temos 32 ex-alunos da Escola de Liderança que estão empregados, que foram encaminhados por nós e deu certo” Para ela, o grande diferencial do curso é que ele não apenas prepara para o mercado, mas também para vida particular de cada um. “Esse curso transforma as vidas pessoas, porque quando a gente inicia o aluno quase não fala, é tímido, e quando conclui esse aluno é orador da turma. Ele aprende a ser um líder na sua comunidade, no seu bairro, na sua escola, na sua igreja, onde quer que ele esteja”, disse a coordenadora.


Foto: Matheus Maciel (Nucom/Seac)

Para o titular da Seac, Igor Normando, a qualificação da comunidade, além de ser uma alegria, também dá razão a existência das Usinas da Paz. “A gente quando vê uma pessoa que estava sem perspectiva de vida sair de um curso como esse, cheio de esperança, é o que faz existir as Usinas da Paz, pois são esse gerador, essa fábrica de novas oportunidades e concretização da cidadania”, finalizou.


Foto: Matheus Maciel (Nucom/Seac)

Os próximos cursos a ser ofertados na Usina da Paz do Bengui serão iniciados ainda neste mês de outubro. A divulgação das datas será feita nas redes sociais das Usinas da Paz.

Texto: Dani Franco (Nucom/Seac)


CIDADANIA 04/12 10h34

Conheça as experiências de pessoas da terceira idade que frequentam as Usinas da Paz e como têm impactado positivamente suas vidas


Foto: Pedro Guerreiro/Ag. Pará

Neste domingo (1º) é celebrado o Dia do Idoso, e as Usinas da Paz adquirem um significado ainda maior, pois além de serem reconhecidas como um local de diversidade e inclusão, esses espaços se transformam em cenários onde a experiência e sabedoria das pessoas idosas são valorizadas.

Segundo dados divulgados em 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a proporção de pessoas com 60 anos ou mais saltou de 11,3% para 14,7%, da população, o número de pessoas nesse grupo etário aumentou de 22,3 milhões para 31,2 milhões representando um crescimento de 39,8% em um período de 10 anos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma, inclusive, que o número de pessoas com idade superior a 60 anos chegará a 2 bilhões de pessoas até 2050, isso representará um quinto da população mundial.

Pensando nos dados estatísticos, a Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (SEAC) desenvolve atividades específicas promovendo a integração social, a saúde física e mental, o desenvolvimento de novas habilidades e a participação ativa na comunidade, como cursos de informática e atividades como hidroginástica para idosos, visando melhorar qualidade de vida e promover o bem-estar dessa parcela da população.


Foto: Alex Ribeiro/Ag. Pará

“A importância dessas iniciativas para a comunidade, com foco especial na população idosa, é inquestionável e está relacionada à abordagem das questões da solidão e da depressão que impactam significativamente a vida dos idosos. As Usinas da Paz proporcionam uma oportunidade inestimável para que os idosos se engajem em atividades físicas que não apenas aprimoram sua saúde, mas também promovem um ambiente social enriquecedor. A interação com colegas e o estabelecimento de novas amizades durante essas aulas desempenham um papel fundamental na mitigação da solidão, criando assim uma sólida rede de apoio emocional”, ressaltou o secretário de cidadania, Igor Normando.

Assim como Maria das Graças Alves, de 74 anos, que recuperou a alegria quando iniciou as atividades na UsiPaz Antônia Corrêa, localizada no bairro de Nova União, em Marituba.


Maria das Graças Alves de Souza, 74 anos | Foto: Divulgação

“A Usina da Paz faz eu me sentir acolhida. Agora consigo ver diversão, aprendizagem e ter pessoas excelentes em minha volta. Faço curso e atividade física aqui no espaço e sou tratada e recebida bem. Só tenho a agradecer, neste um ano que frequento a UsiPaz. Me sinto cada dia mais viva e feliz”, comemorou Maria das Graças.

A aposentada, Otávia Nazaré dos Santos Melo, de 76 anos, procurou a UsiPaz de Marituba para se sentir mais independente. “Estou fazendo curso de informática porque não entendia direito de internet, e vivia atrás dos meus filhos e netos, para poder resolver minhas coisas. Estou tirando muito proveito do curso e já estou pretendendo fazer o curso Corte e Costura, pois como é algo que eu gosto, posso até ganhar uma renda extra”, explicou Otávia.


Rosa Brito Damasceno | Foto: Divulgação

A dona de casa, Rosa Maria Damasceno, que pratica hidroginástica para a terceira idade na UsiPaz Prof. Amintas Pinheiro, no município de Ananindeua, vê diferença na sua vida antes e depois sua entrada no complexo. “Como estou idosa, vivia em casa, sem fazer nada e cheia de dores. Mas hoje participo das atividades e me sinto bem melhor, graça a Deus. Além disso, me sinto acolhida até mesmo pelo professor, que é muito receptivo e animado”, disse dona Rosa Damasceno.

Superação - A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) constatou que boa parte dos idosos brasileiros é solitário. O levantamento analisou 9.412 pessoas e 16% afirmaram se sentir sozinhos o tempo inteiro. Como é o caso de Maria de Jesus Pantoja, de 71 anos, que frequenta a Usina da Paz Terra Firme. Ela acredita que o complexo veio como uma superação para o isolamento social.

“Estava perdendo a alegria e o propósito na vida, por isso, fui me afastando das pessoas e isso tava afetando profundamente minha alegria de viver. Quando minha filha me trouxe para conhecer a Usina da Paz, eu me apaixonei de primeira. Muitos estavam na mesma situação que eu, o que me trouxe de volta uma sensação de pertencimento. Hoje não me sinto sozinha, pois sempre estamos combinando de ir nos eventos que a UsiPaz oferece juntos, como uma grande família”, explicou Maria. 

Serviços - As Usinas da Paz oferecem atividades voltadas para pessoas de todas as idades. Para se inscrever em cursos ou atividades, procure a UsiPaz mais próxima de você, levando original e cópia do RG, CPF e comprovante de residência.


Otávia Nazaré dos Santos Melo, 76 anos | Foto: Divulgação

Texto: Aline Seabra (Nucom/Seac)


CIDADANIA 27/11 16h48

Foto: Bruno Carachesti / Ag.Pará

Para comemorar os 326 anos da cidade de Óbidos, na região de integração do Baixo Tocantins, o governador Helder Barbalho assinou, na manhã desta segunda-feira (02), a Ordem de Serviço que garante o início das obras da Usina da Paz no município. O ato também contou com as presenças da vice-governadora Hana Ghassan, do prefeito Jaime Silva, e de outras autoridades federais, estaduais e municipais.

“No dia do aniversário da cidade tivemos a oportunidade de anunciar a construção da Usina da Paz, e avançar com novas conquistas para que Óbidos possa cada vez mais crescer e se desenvolver. Neste grande e importante complexo multifuncional, será ofertado uma variedade de serviços que vão trazer cada vez mais paz, cidadania e segurança para a população”, informou o governador Helder Barbalho.

Reconhecidas nacionalmente como uma estratégia inovadora na esfera da segurança pública e promoção da cidadania, as Usinas da Paz desempenham um papel fundamental no Programa Territórios pela Paz (TerPaz), que direciona seus esforços para áreas vulneráveis nos âmbitos social e econômico.

A Usina da Paz em Óbidos será construída em um terreno doado pela prefeitura, localizado na Travessa Almirante Ribeiro de Carvalho, S/N, bairro Perpétuo Socorro. O projeto oferecerá serviços essenciais gratuitos, cobrindo áreas como saúde, educação, assistência social, cultura e esporte.

“Aqui vai ser construído um equipamento social fantástico. São mais de 70 serviços oferecidos gratuitamente, cultura, esporte, lazer, saúde, além de cursos de informática, culinária, identidade permanente para ser tirada aqui. Tudo isso nós teremos nesse equipamento de 10 mil m² que é um dos mais bonitos e importantes do Brasil”, pontuou a vice-governadora, Hana Ghassan.

Para a professora Gessilda Ribeiro, a Usina da Paz chegou para transformar a vida dos moradores. “A nossa expectativa é a melhor possível, nós moradores estamos muito felizes com a chegada dessa obra, só temos a agradecer pelo avanço que a nossa cidade está tendo. A Usina da Paz vai trazer capacitação para todos”, pontuou. 

Parceria - A construção é resultado de uma parceria entre o Governo do Estado e a empresa Vale, que contribuirá com royalties da exploração de minério em solo paraense. O local escolhido reforça a presença do Estado em comunidades periféricas vulneráveis, impulsionando uma visão de futuro mais seguro e inclusivo para Óbidos. 

Meta - Até o momento, o Pará conta com nove Usinas da Paz em funcionamento, das quais sete estão situadas na Região Metropolitana de Belém e duas no Sudeste do Estado. A meta do governo é entregar 40 novos complexos multifuncionais até 2025, com o objetivo de estender ainda mais os impactos positivos dessa iniciativa de fortalecimento da cidadania e segurança pública.

Texto: Paulo Garcia (Nucom/Seac)


CIDADANIA 27/11 16h39

Conheça as experiências de pessoas da terceira idade que frequentam as Usinas da Paz e como têm impactado positivamente suas vidas.

Foto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará

Neste domingo (1º) é celebrado o Dia do Idoso, e as Usinas da Paz adquirem um significado ainda maior, pois além de serem reconhecidas como um local de diversidade e inclusão, esses espaços se transformam em cenários onde a experiência e sabedoria das pessoas idosas são valorizadas.

Segundo dados divulgados em 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a proporção de pessoas com 60 anos ou mais saltou de 11,3% para 14,7%, da população, o número de pessoas nesse grupo etário aumentou de 22,3 milhões para 31,2 milhões representando um crescimento de 39,8% em um período de 10 anos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma, inclusive, que o número de pessoas com idade superior a 60 anos chegará a 2 bilhões de pessoas até 2050, isso representará um quinto da população mundial.

Pensando nos dados estatísticos, a Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (SEAC) desenvolve atividades específicas promovendo a integração social, a saúde física e mental, o desenvolvimento de novas habilidades e a participação ativa na comunidade, como cursos de informática e atividades como hidroginástica para idosos, visando melhorar qualidade de vida e promover o bem-estar dessa parcela da população.

Foto: Alex Ribeiro / Ag. Pará

“A importância dessas iniciativas para a comunidade, com foco especial na população idosa, é inquestionável e está relacionada à abordagem das questões da solidão e da depressão que impactam significativamente a vida dos idosos. As Usinas da Paz proporcionam uma oportunidade inestimável para que os idosos se engajem em atividades físicas que não apenas aprimoram sua saúde, mas também promovem um ambiente social enriquecedor. A interação com colegas e o estabelecimento de novas amizades durante essas aulas desempenham um papel fundamental na mitigação da solidão, criando assim uma sólida rede de apoio emocional”, ressaltou o secretário de cidadania, Igor Normando.

Assim como Maria das Graças Alves, de 74 anos, que recuperou a alegria quando iniciou as atividades na UsiPaz Antônia Corrêa, localizada no bairro de Nova União, em Marituba.

Maria das Graças Alves de Souza, 74 anosMaria das Graças Alves de Souza, 74 anosFoto: Divulgação

“A Usina da Paz faz eu me sentir acolhida. Agora consigo ver diversão, aprendizagem e ter pessoas excelentes em minha volta. Faço curso e atividade física aqui no espaço e sou tratada e recebida bem. Só tenho a agradecer, neste um ano que frequento a UsiPaz. Me sinto cada dia mais viva e feliz”, comemorou Maria das Graças.

A aposentada, Otávia Nazaré dos Santos Melo, de 76 anos, procurou a UsiPaz de Marituba para se sentir mais independente. “Estou fazendo curso de informática porque não entendia direito de internet, e vivia atrás dos meus filhos e netos, para poder resolver minhas coisas. Estou tirando muito proveito do curso e já estou pretendendo fazer o curso Corte e Costura, pois como é algo que eu gosto, posso até ganhar uma renda extra”, explicou Otávia. 

Rosa Brito DamascenoRosa Brito DamascenoFoto: Divulgação

A dona de casa, Rosa Maria Damasceno, que pratica hidroginástica para a terceira idade na UsiPaz Prof. Amintas Pinheiro, no município de Ananindeua, vê diferença na sua vida antes e depois sua entrada no complexo. “Como estou idosa, vivia em casa, sem fazer nada e cheia de dores. Mas hoje participo das atividades e me sinto bem melhor, graça a Deus. Além disso, me sinto acolhida até mesmo pelo professor, que é muito receptivo e animado”, disse dona Rosa Damasceno.

Superação - A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) constatou que boa parte dos idosos brasileiros é solitário. O levantamento analisou 9.412 pessoas e 16% afirmaram se sentir sozinhos o tempo inteiro. Como é o caso de Maria de Jesus Pantoja, de 71 anos, que frequenta a Usina da Paz Terra Firme. Ela acredita que o complexo veio como uma superação para o isolamento social.

“Estava perdendo a alegria e o propósito na vida, por isso, fui me afastando das pessoas e isso tava afetando profundamente minha alegria de viver. Quando minha filha me trouxe para conhecer a Usina da Paz, eu me apaixonei de primeira. Muitos estavam na mesma situação que eu, o que me trouxe de volta uma sensação de pertencimento. Hoje não me sinto sozinha, pois sempre estamos combinando de ir nos eventos que a UsiPaz oferece juntos, como uma grande família”, explicou Maria. 

Serviços - As Usinas da Paz oferecem atividades voltadas para pessoas de todas as idades. Para se inscrever em cursos ou atividades, procure a UsiPaz mais próxima de você, levando original e cópia do RG, CPF e comprovante de residência.

Texto: Aline Seabra (Nucom/Seac)


CIDADANIA 27/11 16h34

Foto: Giovanna Piani (Nucom/Seac)Iniciou na manhã deste sábado (30), o primeiro Circuito de Danças Urbanas (CDU), na Usina da Paz Guamá, em Belém. O evento foi selecionado através do Edital de Incentivo à Arte e a Cultura da Fundação Cultural do Pará (FCP) e conta com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac) e Secretaria de Cultura (Secult).

Para Carol Sales, coordenadora do circuito, o evento é uma importante celebração à cultura da periferia e poder contar com o espaço das UsiPaz é fundamental.  “Nós temos uma parceria com o Programa Territórios Pela Paz desde 2021 e tem dado muito certo. Esperamos poder promover um circuito maior, agregando várias Usinas da Paz”, informou.

Foto: Giovanna Piani (Nucom/Seac)Ao longo da programação, foram realizados diversos workshops com profissionais de danças urbanas. Aline Brandão, dançarina e coreógrafa, ministrou a oficina de “Dancehall”, um estilo musical da Jamaica, derivado do Reggae. Para ela, o evento é a realização de um sonho, principalmente por poder instruir jovens a seguirem carreira profissional na dança. “A ideia é ensinar para as meninas da periferia que elas podem e conseguem, que não precisam ser coagidas por outras pessoas, que elas podem valorizar o trabalho como artista da dança. Porque muitas pessoas não têm essa noção, acham que estamos ali apenas por diversão”, pontuou Aline.

A relevância do evento para a periferia também foi enfatizada por Renato Ferreira, diretor da Usina da Paz do Guamá. “A Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac) e o Governo do Estado tem o entendimento de que todo mundo deve fazer uso do espaço das UsiPaz, então, o CDU justamente por ter essa identidade da periferia e da cultura, usufrui muito bem e nós, que representamos as Usinas da Paz, estamos aqui para servir”, ponderou Renato.

A participante do circuito Bianca Bahia, de 27 anos, contou que ficou bastante surpresa com o espaço da Usina da Paz. “É a primeira vez que eu entro em uma UsiPaz e achei muito acolhedor, principalmente com a nossa arte”, disse.

Serviço: O Circuito de Danças Urbanas (CDU) segue até o domingo (01/10), com workshops, além de batalhas de dança. A programação é gratuita e inicia às 08h30 e segue até às 18h, na Usina da Paz Guamá, localizada na Avenida Bernardo Sayão, 4783.

Texto: Giovanna Piani (sob supervisão de Paulo Garcia) - Nucom/Seac


CIDADANIA 25/09 13h36

Centenas de feirantes e frequentadores foram agraciados com serviços médicos, renovação de documentos pessoais e uma variedade de atendimentos.

Foto: Marco Naziazeno / Nucom Seac

Para celebrar o Dia Nacional do Feirante e homenagear esses trabalhadores essenciais, na manhã desta sexta-feira (25), a feira do Ver-o-Peso, em Belém, foi palco de uma ação de saúde e cidadania que reuniu centenas de pessoas da comunidade. Por meio do programa Territórios pela Paz (TerPaz) nas feiras, a iniciativa foi realizada pela Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), em parceria com a Secretaria de Saúde Pública (Sespa), Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca (Sedap), Polícia Civil (PC), Companhia de Habitação do Pará (Cohab) e Instituto Ver-o-Peso. 

Hana Ghassan, Vice-governadora Hana Ghassan, Vice-governadora / Foto: Marco Naziazeno / Nucom Seac

A Vice-governadora, Hana Ghassan, que acompanhou o evento, ressaltou a relevância de ações como essa. "Queremos primeiramente parabenizar todos os feirantes pelo dia nacional deles e lembrar que a verdadeira força de uma sociedade reside na atenção e no cuidado com seus membros mais necessitados, além de ser um povo muito trabalhador. O 'TerPaz nas feiras' é um exemplo de como nosso governo está comprometido em levar serviços essenciais diretamente às pessoas, especialmente àquelas que muitas vezes enfrentam dificuldades para acessá-los", destacou Hana.

Igor Normando, Secretário de CidadaniaIgor Normando, Secretário de Cidadania / Foto: Marco Naziazeno / Nucom Seac

O Secretário de Cidadania, Igor Normando, também reforçou o valor da iniciativa, em feiras como o Ver-o-Peso.  "Ao reunir uma ampla variedade de serviços em um local tão central para a comunidade, estamos demonstrando nosso compromisso em proporcionar não apenas assistência médica, mas também em fortalecer os laços comunitários e garantir que todos os cidadãos se sintam valorizados e apoiados", explicou o titular da Seac.

Como parte de um gesto de apoio à comunidade feirante, a Sedap, por meio do Governo do Estado e articulação da Seac, entregou 30 fogões, seis mesas de catação, sete máquinas de branqueamento e cinco de despolpadeira de açaí para feirantes, batedores de açaí, barraqueiros e ambulantes.

Didi do Ver-o-Peso, diretor de Feiras e MercadosDidi do Ver-o-Peso, diretor de Feiras e Mercados /Foto: Marco Naziazeno / Nucom Seac

"Demos início a uma capacitação da categoria em várias feiras de Belém, em que entregamos equipamentos e capacitamos os trabalhadores, incluindo também os batedores de açaí com entrega de máquinas e fazendo capacitações certificadas, a exemplo do que estamos fazendo hoje com a entrega de fogões e de novas máquinas para os trabalhadores do centro comercial", disse o diretor de Feiras e Mercados, Manoel Rendeiro, conhecido como o Didi do Ver-o-Peso.  

Também foram entregues 113 cheques moradias do programa Sua Casa e equipamentos usados para o preparo de açaí, contribuindo para a sustentabilidade desses trabalhadores essenciais, por meio da parceria com a Cohab. 

Foto: Marco Naziazeno / Nucom Seac

Durante o evento, a população teve acesso a uma ampla gama de serviços de saúde. A Secretaria de Saúde Pública (Sespa) disponibilizou consultas médicas, atendimentos de enfermagem, testes rápidos para doenças como HIV, Sífilis, Hepatites B e C, além de vacinação e avaliação nutricional, proporcionando uma abordagem completa e integrada.

Ruth Leia Pinheiro, uma das feirantes que atua no Ver-o-Peso, compartilhou sua experiência. "É realmente vantajoso, pois nem sempre temos disponibilidade para ir ao médico, não é mesmo? Ter o médico vindo até nós, é muito conveniente. Através desse serviço, conseguimos realizar solicitações de exames e avaliar nossa saúde, incluindo aspectos como pressão arterial. Isso é especialmente importante, uma vez que muitas vezes não conseguimos nos afastar de nossas responsabilidades para realizar esses exames", elogiou a feirante.

Valdemir da Silva, feirante a mais de 60 anosValdemir da Silva, feirante a mais de 60 anos /Foto: Marco Naziazeno / Nucom Seac

Já para Valdemir da Silva, de 87 anos, que é feirante a mais de 60 anos, ações como essa são satisfatórias para quem atua nas feiras. “É uma ação que me deixa emocionado, pois trabalhei a vida inteira na feira e precisamos que olhem pela gente, pois a rotina é intensa e as vezes não temos tempo para ir regularizar os documentos ou fazer consulta de saúde, e estando perto da gente, conseguimos nos cuidar melhor”, disse o feirante.

Texto: Aline Seabra (Nucom/Seac)


CIDADANIA 24/08 13h54

Usina da Paz Antônia Corrêa tem foco no esporte para as atividades da comunidade do bairro Nova União e está com inscrições abertas para várias modalidades.

 

Foto: Lucas Sousa (Nucom/Seac)

Começando um novo semestre do ano, a primeira semana de agosto está sendo marcada pelo início dos cursos voltados à prática de atividades físicas. Na Usina da Paz Antônia Corrêa, em Marituba, várias modalidades de esporte são oferecidas. 

Além da prática esportiva, diversos cursos ocorrem a partir da parceria entre a Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac) e Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), que por meio de colaboração, promovem as aulas de judô, boxe, natação, hidroginástica, ballet, dança, futsal e vôlei em todas as Usinas da Paz do estado.

Cada UsiPaz conta com espaços em seus complexos para essas atividades, como quadra poliesportiva, sala de dança, dojô e piscina. Em Marituba, o profissional responsável pelas atividades é o professor Nazareno Oliveira. "A Usina da Paz está concedendo um espaço privilegiado, que vem agregar e somar para o município de Marituba, pois a partir dessas atividades vamos conhecer mais a população, enxergar as demandas que possam beneficiar a todos, então é uma satisfação muito grande fazer parte da equipe por trás disso tudo", disse.

Foto: Lucas Sousa (Nucom/Seac)

O professor Felipe Aleixo é educador físico das modalidades de futsal, vôlei e basquete, e compartilha da mesma linha de pensamento sobre a relevância da Usina para as suas turmas. "Estou na Usina desde o início e é visível o quanto ela já mudou a vida desses jovens. Sabemos da importância da prática da atividade física regular, tanto no nosso dia a dia, quanto para a nossa saúde, e socialmente falando é uma mudança muito grande na vida dessa comunidade, pois sabemos que é uma área vulnerável. Por isso, queremos que a Usina seja uma segunda casa para eles, que eles se sintam bem acolhidos aqui, e se possível, que desenvolvam as modalidades para, quem sabe, até revelarmos algum atleta", afirmou. 

Saúde mental – As Usinas da Paz têm o intuito promover lazer, segurança, sendo uma rede de suporte para à população. Um exemplo disso é a aluna de boxe Letícia Ferreira, que cursa o esporte há cerca de um ano.

Foto: Lucas Sousa (Nucom/Seac)

"Comecei a fazer o boxe devido a um problema de saúde que tenho: a ansiedade. Foi por meio dele que pude trabalhar o meu autocontrole e o relaxamento na minha vida diária, foi algo que me ajudou dentro e fora de casa. O boxe se tornou a minha válvula de escape e meu ponto de equilíbrio. A Usina veio para mudar minha vida, porque vim até aqui apenas para matricular a minha filha no balé, mas acabei me consultando no psicólogo e por fim, cheguei no boxe por indicação médica”, explicou. 

Josué Soares, 20 anos, pratica karatê na UsiPaz há três semanas, mesmo sendo um aluno novo, já demonstra sua satisfação em fazer parte da iniciativa. "Conheci através da minha irmã a Usina e, assim que tive a oportunidade, me inscrevi no curso Karatê. Arte marcial é algo que tenho interesse desde criança e agora tenho disponível em um lugar muito acessível que é a Usina. Sem contar que o professor ensina muito bem. É muito bom poder praticar um exercício físico, sair de casa e me movimentar, principalmente em um lugar de convívio e lazer. Queria ter tido essa oportunidade quando era novo, mas fico feliz por saber que os jovens de hoje podem ter e eu também", afirmou.

Foto: Lucas Sousa (Nucom/Seac)

Em Marituba, ainda há vagas disponíveis para as aulas, com inscrições abertas que podem ser realizadas na recepção da UsiPaz, localizada no bairro Nova União Setor V, na rua Bom Sossego. Os documentos necessários para inscrição são originais e cópias de RG, CPF, comprovante de residência e comprovante de vacinação. Outros serviços como emissão de documentos, consultas médicas e cursos de culinária também estão disponíveis gratuitamente à população em todas as Usinas da Paz ao redor do Pará.  

Texto: Lucas Sousa sob supervisão de Dani Franco (Nucom/Seac)


CIDADANIA 24/08 13h51

O projeto Fala Aqui foi apresentado nas Usinas da Paz durante o mês de julho

 

Foto: Marília Sousa (Nucom/Seac)

O projeto Fala Aqui é o novo canal de comunicação e de escuta voltado para a população e colaboradores das Usinas da Paz, e o serviço oferece escuta ativa onde a população poderá fazer reclamações, sugestões, elogios e críticas.

Por meio da manifestação, a Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac) poderá identificar problemas e buscar soluções, além de promover melhorias nas Usinas da Paz. A iniciativa também visa fortalecer a participação cidadã e a transparência na gestão pública.

Para o secretário de Cidadania, Igor Normando, a iniciativa é fundamental para estreitar os laços com a população, garantindo que cada voz seja ouvida. “Através do Fala Aqui, poderemos mapear as principais questões da comunidade e agir de forma eficiente para solucionar problemas e atender às demandas. Nosso objetivo é construir um ambiente inclusivo e participativo, onde todos se sintam parte integrante do processo de transformação social. Contamos com a colaboração dos moradores e colaborados da UsiPaz”, ressaltou o titular da Seac. 

Foto: Marília Sousa (Nucom/Seac)

O Fala Aqui está disponível de forma gratuita e por meio de formulários impressos, disponíveis ao lado da urna, em cada recepção das Usinas da Paz, ou de forma eletrônica, através do e-mail falaaqui.usipaz@seac.pa.gov.br. Todas as manifestações recebidas serão registradas e encaminhadas para as equipes responsáveis, que terão um prazo para analisar e responder cada demanda. O objetivo é proporcionar um atendimento rápido e eficiente, garantindo a satisfação dos frequentadores dos serviços oferecidos pelas Usinas da Paz.

O diretor de Redes Locais de Cidadania da Seac e criador do projeto, Oswaldo Coelho, destaca que a ouvidoria tem como visão estratégica contribuir para o aperfeiçoamento do controle social e acesso à informação. “O Fala Aqui é reconhecido como um canal efetivo de comunicação com a cidadania. Atuando como uma entidade de fomento ao controle social e transparência, essa ferramenta age com integridade, respeitando leis, princípios morais e as regras do bem proceder. Valorizando cada anseio do público interno e externo, ela garante transparência e o cumprimento da lei de acesso à informação”, explicou o diretor. 

A recepcionista da UsiPaz Prof. Amintas Pinheiro, Malena Rosa de Sousa, acredita que o Fala Aqui, trará grandes benefícios, especialmente para quem trabalha no atendimento do complexo. “Muitas vezes recebemos reclamações e não sabemos como responder, mas com a implementação do canal da ouvidoria, tudo será muito melhor. Foi uma maravilha para nós, da recepção, ter esse serviço, pois os usuários terão um local onde podem reclamar e serão ouvidos, recebendo as respostas que precisam”, disse Malena. 

Foto: Marília Sousa (Nucom/Seac)

A dona de casa e frequentadora da UsiPaz Cabanagem, Shirley Lobo, conheceu o projeto e aprovou a iniciativa. “Achei muito bom, porque eles querem ouvir a comunidade. A partir de hoje vou começar a dar minha opinião, apesar de só ter boas coisas para falar aqui da UsiPaz”, ressaltou a moradora.

A secretária adjunta Alessandra Amaral ressaltou a relevância do projeto. “Estaremos disponíveis para ouvir todas as demandas. Não apenas reclamações, mas também sugestões de melhorias, assim como entender o que está acontecendo com os servidores e o que precisa ser aprimorado para que eles possam desempenhar melhor o seu trabalho e servir a população de forma mais eficiente. Com certeza, isso contribuirá para fortalecer ainda mais as políticas públicas e promover a cidadania nas Usinas da Paz”, disse Alessandra.

Texto: Aline Seabra (Nucom/Seac) 


CIDADANIA 24/08 13h27

"Quando falavam no bairro União, parecia que estavam falando na morte. Depois que a Usina da Paz foi instalada aqui, houve uma transformação positiva em nossas vidas". Esse é o relato da dona Fátima da Silva dos Santos, uma das 130 mil pessoas beneficiadas com a chegada da Usipaz Marituba. A instalação do complexo foi a última etapa estratégica das ações do programa Estadual Territórios pela Paz (TerPaz), que marca a entrada das políticas públicas de inclusão social promovidas pelo Governo do Pará. O programa iniciou suas atividades em Marituba no dia 21 de agosto de 2019. À época, a cidade estava entre as 10 mais violentas do Brasil, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Quatro anos depois, a realidade de quem vive no município, localizado na região metropolitana de Belém (RMB), é outra. Marituba saltou positivamente no ranking nacional e está fora da lista dos 40 municípios mais perigosos. As iniciativas do Governo do Pará consolidam o TerPaz como o maior programa de promoção a cidadania do Brasil.

População sendo atendida na UsiPaz de MaritubaPopulação sendo atendida na UsiPaz de Marituba - Foto: Marcelo Seabra / Ag. Pará

“Os resultados obtidos com o TerPaz são fantásticos na Região Metropolitana de Belém, mas também no interior do Estado. Onde nós conseguimos entrar com o apoio operacional, entrar com a ocupação da polícia, mas também com a presença do Estado de forma integral, garantindo saúde, lazer, educação, cultura, assistência que o Estado oferece, as coisas melhoraram”, pontou o secretário de segurança pública e defesa social do Pará, Uálame Machado. 

Criminalidade - De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), o número de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) em Marituba reduziu 51% com a presença das ações do TerPaz, passando de 114 para 56. A taxa de roubos diminuiu 36%, passando de 4.151 ocorrências para 2.667. No bairro do Bengui, em Belém, onde também há uma Usina da Paz, o número de CVLI reduziu de 88% para 59% a taxa de roubos na região, se comparado o período anterior a implantação da Política Pública. No Bairro Icui-Guajará, em Ananindeua, Crimes Violentos Letais Intencionais recuaram 80% e roubos 48%, passando de 5.972 para 3.131. O período dos dados comparativos corresponde a junho de 2014 a junho de 2018 (período anterior a implantação da Política Pública Ter Paz) e de junho de 2019 e junho de 2023 (período posterior a chegada do Ter Paz nos bairros, inclusive com as Usinas já implantadas). 

Foto: Marco Santos / Ag. Pará

“Os dados mostram a redução da criminalidade, mas também mostram como a população se enxerga. As usinas dão um senso de pertencimento ao bairro, valorizam a cultura local, tendo em vista que as ações realizadas dentro das usinas são decididas pela própria comunidade, que pode opinar, pode participar deste calendário e participar das ações que são propostas. Através da cultura, do esporte, da geração de emprego e renda. São cerca de mil pessoas que passam por esses espaços. É o maior complexo comunitario do nosso país”, finalizou o Secretário Estratégico de Articulação da Cidadania, Igor Normando.

Atualmente, o Estado conta com nove complexos instalados em Belém, Ananindeua, Marituba, Parauapebas e Canaã dos Carajás. Em dezembro de 2022, o Governador Helder Barbalho sancionou uma lei que torna o TerPaz uma política pública permanente de Estado. O objetivo é expandir, em Belém e no interior do estado, o programa para permitir a construção de mais 40 novas Usinas da Paz (UsiPaz), por meio de articulação com os municípios. São mais de 80 serviços gratuitos, disponibilizados pelos órgãos e entidades parceiras do Estado, que incluem práticas esportivas, educacionais, médicas, jurídicas e profissionalizantes.

MaritubaFoto: Divulgação / Agência Pará

"Eu sempre sonhei em fazer um curso de gastronomia, mas nunca tive condições. Felizmente a Usipaz me oportunizou esse feito. Eu sempre fiz comida, mas não com essa qualidade no qual aprendi neste lugar. Hoje, eu já penso em colocar uma venda de salgados na minha casa, pois me sinto mais segura e capacitada", emocionada, finalizou Leide Assunção, de 45 anos.

Texto: Evaldo Júnior (SECOM)


CIDADANIA 16/08 14h06

Programação contou com palestra e momento de lazer para as crianças dos dois bairros.Foto: Ravery Gomes (Nucom/Seac)

Foi realizada na manhã desta quinta-feira (20), a oficina de pipas, nas Usinas da Paz Terra Firme e Pe. Bruno Sechi, no Bengui, em Belém. A iniciativa é da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac) em parceria com o Instituto Cultural Amazônia do Amanhã (ICAA). O objetivo principal é conscientizar crianças e jovens sobre os perigos de empinar pipas próximo à fiação elétrica e com linhas enceradas.

O secretário de cidadania, Igor Normando, enfatizou a importância de conscientizar as crianças dos bairros da Terra Firme e do Bengui sobre a necessidade de atenção às normas de segurança ao empinar pipas nas UsiPaz. “As oficinas de pipa são importantes para trazer de volta brincadeiras tradicionais e para as crianças aprenderem a fazer suas próprias pipas de forma segura e responsável. É uma oportunidade de criar conexões saudáveis com outras crianças. As Usinas da Paz desempenham um trabalho constante e é um papel significativo ao oferecer um espaço comunitário que promove inclusão e cidadania”, enfatizou o titular da Seac. 

O presidente da Associação de Pipas do Pará (APP), Otávio Lima, afirmou que o objetivo das oficinas é resgatar a essência das crianças e mostrar a elas que é possível fabricar pipas em casa, soltá-las em locais apropriados e até mesmo revendê-las “Ensinar as crianças a evitar o uso do cerol em lugares inadequados, como ruas, praias e vias onde circulam bicicletas, motos e carros. A oficina na UsiPaz proporciona um momento de diversão e desconexão do mundo cibernético, onde as crianças estão constantemente conectadas à internet. A pipa é uma opção positiva para tirar os jovens e crianças da ociosidade”, afirmou Otávio. 

Durante a ação, na Terra Firme, houve uma palestra sobre os perigos de empinar pipas com cerol e perto do trânsito, além de informações sobre maneiras seguras de fazê-las. Gina Oliveira, avó do João Miguel, de 9 anos, comentou sobre a importância da oficina. “Aqui, as crianças estão seguras das ameaças da rua, como carros e motos. É essencial que elas aprendam a fazer suas próprias pipas, em vez de comprá-las. Também delas aprenderem sobre usar linhas seguras, diferente das vendidas por aí, que podem ser perigosas. Estou aqui com meu neto, representando as avós corujas”, disse Gina. 

A diversão também foi garantida para as crianças. O pequeno Augusto José Matos, de apenas 8 anos, teve a oportunidade de fazer sua primeira pipa no complexo da Terra Firme. “Foi muito legal aprender, agora posso criar as minhas próprias pipas para brincar”, exclamou o animado estudante. E mostrando que brincar com pipas não é exclusividade dos meninos, a estudante Alana Alia, de 10 anos, também participou da oficina. “Minha avó me contou sobre as atividades relacionadas a pipas aqui na Usina da Paz. Eu nem sabia, mas quando cheguei aqui, tive a chance de aprender a fazer a minha própria pipa e agora estou super empolgada para empiná-la. É incrível poder fazer parte dessa experiência”, compartilhou Alana.

Serviço - Na sexta-feira (21), a oficina de pipas continua na UsiPaz Cabanagem, localizada na Avenida Damasco, n.° 47, próximo à Estrada do Benjamin, no bairro da Cabanagem, em Belém, das 9h às 11h. A entrada é livre e a oficina é gratuita.

Texto: Aline Seabra (Nucom/Seac)