SEGURANÇA 16/08 13h51

Hospital Metropolitano, referência para casos de traumas e queimaduras, orienta sobre cuidados para evitar quedas, afogamentos e outros acidentes.

Foto: NUCOM/SEAC

Período de férias escolares, o mês de julho é também época em que muitas pessoas viajam para praias e balneários, e outras aproveitam o tempo livre em casa. Considerando essa mudança de rotina, é importante manter cuidados para evitar acidentes, tanto dentro quanto fora de casa.

Com o objetivo de prevenir ocorrências, o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), localizado em Ananindeua (Região Metropolitana de Belém), orienta sobre formas de proteção de adultos e crianças. A unidade, integrante da rede de saúde do governo do Estado, gerenciada pela Pró-Saúde, é a principal referência para casos de traumas e queimaduras.

“O período das férias escolares é conhecido por proporcionar diversão para toda a família. No entanto, a presença dos pequenos em casa durante um período maior, com tempo livre, pode gerar um aumento nos casos de acidentes, daí a importância de redobrar os cuidados”, ressalta Guataçara Gabriel, médico ortopedista e coordenador de Pronto Atendimento.

Os acidentes podem ser variados, desde uma queda até queimaduras graves. “Manter a atenção e o senso de responsabilidade é sempre fundamental para que acidentes sejam evitados e, em muitos casos, internações longas”, enfatiza o profissional.

Major Israel Souza, do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBM), cita as quedas como os acidentes mais frequentes. "Em banheiros, na sala de casa, nas ruas, em todo lugar. A dica é deixar o piso sempre seco, evitar tapetes e não deixar nenhum brinquedo em qualquer lugar alto ou perto de janela, para que a criança não corra risco ao tentar pegar", orienta.

Também são comuns queimaduras ocasionadas por ferro elétrico, fogueiras (período junino) e secador/prancha de cabelo. "O correto é: acabou de usar, tira da tomada e deixa em local longe de crianças até voltar à temperatura normal, para só depois guardar em local apropriado", informa o militar.

Engasgos, especialmente envolvendo pedaços de brinquedos, moedas, anéis e brincos, fazem parte do rol de acidentes registrados em maior volume no período, bem como intoxicações por medicamento ou produto de limpeza. "Esses itens precisam ficar sempre guardados em locais seguros, fora do alcance de crianças", reforça o militar.

Mãe de dois filhos, Natascha Couto conta que a maior preocupação em julho é estabelecer uma rotina diária. "Ficamos sempre atentos a situações do dia a dia que podem resultar em acidentes, como não deixar a panela no fogão com o cabo para fora, evitar objetos pequenos espalhados pelo chão, produtos de limpeza, máximo cuidado com ambiente onde há piscina, principalmente se a criança ainda não souber nadar", diz Natascha.

Paralelamente, ela ressalta o equilíbrio no tempo diante de telas, seja no computador, na televisão ou no celular, com incentivo às atividades ao ar livre e à interação social. "Realização de exercícios físicos, oferecer muita água e uma alimentação mais saudável também ficam no meu radar, para que as férias sejam as melhores possíveis", afirma.

Cuidados para evitar acidentes domésticos, e procedimentos quando ocorrem:

1. Atenção com brinquedos pontiagudos ou muito pequenos, que podem gerar acidentes graves entre as crianças, como sufocamento e cortes.

2. Não deixar crianças brincando sozinhas em janelas ou sacadas. A ação é fundamental para evitar quedas, que a depender da altura do local podem ser fatais ou gerar internação.

3. Quando as crianças estiverem brincando na água a supervisão de um adulto é indispensável. Uma pequena quantidade de água, como em baldes ou bacias, já é suficiente para ocasionar afogamento.

4. Para prevenir queimaduras, evitar que crianças tenham acesso principalmente ao forno e fogão, além de churrasqueiras, fogueiras, isqueiros, fogos de artifício, fósforos e líquidos inflamáveis.

5. Nunca deixar crianças pequenas tomarem banho sozinhas e verificar sempre a temperatura da água, para evitar queimaduras.

6. Não permitir que crianças brinquem sozinhas com fios soltos, correntes, fitas e cordas, ou outros itens que podem ocasionar enforcamento.

7. Em caso de queda, não carregar a vítima ou fazer mudanças significativas de posição.

8. Em caso de queimaduras, lavar apenas com água corrente e procurar auxílio médico.

9. Se a situação for grave, acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pelo telefone 192.

Programação de Colônia de Férias das Usinas da Paz

As colônias de férias das UsiPaz começaram em 3 de julho, com datas diferenciadas de início e término, dependendo da Usina. Para as próximas semanas de julho, apenas as colônias das Usinas da Cabanagem e de Parauapebas (no sudeste paraense) permanecem com as seguintes programações:

UsiPaz Cabanagem

De 10 a 21/07 - das 8 h às 18 h - 100 vagas por dia

Campeonato de damas
Jogos de tabuleiro
Jogos de computador
Contação de histórias
Atividades aquáticas
Minichef
Futsal
Vôlei
Basquete
Campeonato de xadrez
Cineminha
Torneio de jogos
Torneio de boxe
Visita ao Museu Paraense Emílio Goeldi
Oficinas
Jogos tradicionais

UsiPaz Parauapebas

De 04 a 27/07 - das 9 h às 17 h

Exibição de filmes
Oficina de marcadores de livros
Oficina de montagem de cosplay
Oficina de xadrez
Oficina de slime
Oficina de desenho e pintura de anime
Clube do livro

Texto: Carol Menezes (Secom)


SEGURANÇA 12/07 10h23

A consolidação das interações diretas entre as autoridades da Segurança Pública municipal e estadual é essencial às ações nas Usinas da Paz

Nesta quinta-feira (08), na sede da secretaria municipal de segurança de Parauapebas, integrantes do Gabinete de Gestão Operacional (GGO) da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) inserido no programa estadual Territórios pela Paz (TerPaz) reuniram-se com as forças de segurança municipais para apresentar a metodologia do eixo da Segurança Pública do programa.

A reunião faz parte do calendário do GGO em Parauapebas iniciado na última terça-feira (06). Estavam presentes na reunião os gestores do gabinete, composto pelos representantes dos órgãos do Sistema de Segurança Pública e Defesa Social (Sieds), entre eles, o Departamento de Trânsito, Polícia Civil, Polícia Militar, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros. 

A pauta da reunião foi a apresentação da forma de trabalho e da metodologia adotada no TerPaz no eixo da Segurança Pública. Esta metodologia será aplicada no bairro Tropical I, onde está em fase de construção a Usina da Paz Parauapebas, com previsão de entrega para setembro próximo.

Participaram da explanação os órgãos municipais de segurança como Guarda Municipal, Departamento Municipal de Trânsito e Transporte, Defesa Civil e Centro de Controle e Operações. Estes, serão fundamentais na construção do plano tático operacional que destacará as ações de segurança na região.

Luciano Oliveira, coordenador do GGO, ressalta a importância desta contribuição na elaboração do plano. “Ressaltamos a relevância da participação municipal nas ações públicas. Estamos obedecendo uma diretriz do governo federal que destaca uma interação maior e o protagonismo dos municípios nas questões de segurança pública”, destaca.

O secretário municipal de Segurança Pública de Parauapebas, Denis Assunção, avalia com boas expectativas o trabalho conjunto que será desenvolvido entre o Estado e a gestão municipal. Para o gestor, o avanço na redução do índice de criminalidade dentro do município é o principal objetivo.

“É um projeto grandioso que nos ajudará bastante. Acredito muito nessa parceria entre as instituições municipais com a instituição estadual. Avaliamos que vem para somar em um bairro que é carente. Só tem a ajudar muito aquela população que será assistida, tão necessitada de segurança, principalmente, e de cidadania que é o que o TerPaz se propõe”.

O plano tático operacional que será desenvolvido num segundo momento, a participação das forças locais é imprescindível. Presente na reunião, a comandante geral da Guarda Municipal, Monica Caldas, acredita que este planejamento será um marco para a segurança municipal.

“É dito que a junção das forças tanto municipal, quanto estadual, tem um efeito muito positivo no combate à criminalidade. Então, quem ganha com essa integração é a população”, pontuou.

Por Governo do Pará (SECOM)

 


SEGURANÇA 25/06 10h06

O estado deixou de ter municípios que figuraram por anos entre os mais violentos de todo o Brasil, a exemplo de Ananindeua.

A integração, investimentos e a inteligência, adotada desde o ano de 2019, mudaram a realidade do Pará, quando o assunto é segurança pública. O estado deixou de ter municípios que figuraram por anos entre os mais violentos de todo o Brasil, a exemplo de Ananindeua, que ficou entre a 2ª mais violenta no ano de 2017, para hoje ter quase metade dos municípios, sem registrar nenhum crime violento letal intencional, que reúne homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, há mais de 30 dias. A informação é da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), divulgada nesta quinta-feira, 24.

Canaã dos Carajás, Jacareacanga, Curionópolis, Vitória do Xingu, estão há 35, 48, 69 e 111 dias sem nenhum registro de CVLI.  Outras cidades, apresentam mais dias sem casos, como os de crimes violentos letais, computados, como Vigia (152 dias), Cachoeira do Piriá (239 dias) e Gurupá (398 dias). No total, 69 cidades não registram CVLI há pelo menos 30 dias. Os dados foram avaliados no período de 29 de fevereiro de 2020 a 20 de junho de 2021.

O secretário de segurança pública e defesa social do Pará, Ualame Machado, afirma que a manutenção na redução dos crimes, reflete as fortes ações adotadas, de forma preventiva e ostensiva, além de uma forte investigação e o controle dentro das casas penais, principalmente. “Desde o ano de 2019, diversas ações estão sendo feitas para reduzir a criminalidade, tanto na região Metropolitana de Belém, quanto no interior do Estado, a exemplo do programa Territórios pela Paz (Terpaz), o projeto Segurança Por Todo o Pará, ações como “Polícia Mais Forte” e os investimentos realizados com a aquisição de lanchas blindadas, construção de bases fluviais integradas e o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), que deverá em breve ser entregue”, listou o secretário.

A queda da criminalidade em diversos municípios paraenses pela Segup, é confirmada por meio de pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada nesta quarta-feira, 23. O instituto aponta redução no número de homicídios nos anos de 2019 e 2020, nas oito cidades paraenses, sendo esses, os melhores anos da segurança pública no Pará, que obtêm as maiores reduções da criminalidade.

Conforme afirmado na pesquisa, ao comparar o número de homicídios registrados nos anos de 2018 e 2020, é possível apontar as reduções de 37% em Altamira, 77% em Ananindeua, 65% em Belém, 62% em Castanhal, 47% em Marabá, 69% em Marituba, 20% em Parauapebas e 35% em Redenção. Todas as cidades permanecem apresentando redução, ao comparar os dados de 2019 e 2020.

Em relação às oito cidades que aparecem no ranking entre as mais violentas, o titular da segurança pública no Pará, explica que “O Ipea usou como base, todas as 120 cidades apontadas como as mais violentas no ano de 2017, ou seja, os 120 municípios listados na pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 23, não são necessariamente os mais violentos do Brasil, atualmente, conforme consta no apêndice.  O fato de somar com os registros dos anos de 2018, um dos piores anos da linha histórica, fez com que os municípios do Pará fossem inseridos no estudo, ao lado de Curitiba (PR) e Florianópolis (SC), por exemplo”, disse Ualame Machado.

Por Aline Saavedra (SEGUP)

 


SEGURANÇA 21/06 10h24

Iniciativa trabalha a partir do projeto "Minha Escola, Meu refúgio", treinando os profissionais da Educação para detectar comportamentos de vítimas de abuso

Nesta sexta-feira (18), a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), em parceria com o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) e da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), promoveu no auditório da Seduc, em Belém, o primeiro workshop sobre o projeto “Minha Escola, Meu refúgio”, para 120 professores que atuam em escolas em bairros do Programa Territórios pela Paz (TerPaz).

Estavam presentes a secretária adjunta de Ensino da Seduc, Regina Lucia de Souza Pantoja, representando a titular da Seduc, Elieth Braga; a juíza da 1ª Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes de Belém e idealizadora do projeto, Mônica Maciel Soares Fonseca; o coordenador do Núcleo de Relações Institucionais da Seac, Júlio Alejandro Quezada Jélves; e o coordenador do Eixo Segurança Pública do TerPaz, Luciano Oliveira, representante do titular da Segup, Ualame Machado.

O workshop fruto da parceria firmada entre Segup e do TJPA, em maio passado, em reunião na sede da Segup, discutiu as estratégias de atuação do projeto “Minha Escola, Meu Refúgio” em bairros atendidos pelo TerPaz, com o objetivo de reduzir a violência e potencializar ações sociais em áreas definidas a partir de levantamentos de inteligência e análise criminal.

Segundo Luciano Oliveira, foram eleitos cinco indicadores de criminalidade para serem trabalhados na fase atual do eixo Segurança Pública. Dentre estes, está o de crime de violência sexual contra a criança e o adolescente, com parceria do TJPA.

“O Minha Escola, Meu Refúgio trabalha a parte preventiva, porque (o crime de abuso sexual) é um tipo de crime que geralmente acontece no ambiente familiar. Nós estamos treinando os profissionais da educação para detectar comportamentos de crianças que são vítimas dessa prática e assim o estado poderá prestar o devido socorro”, afirma Luciano Oliveira.

Para esta nova fase do eixo, o coordenador destaca que o intuito é trabalhar em sinergia entre a segurança pública e ações sociais. “Com a presença do Estado não só na questão policial, agregando à segurança pública à prestação de serviços, que caracterizam e oferecem consistência ao resgate da cidadania. Nesse esforço, temos expectativa que cause uma estabilização da redução de tivemos dos índices de criminalidade”.

Para a secretária adjunta, Regina Pantoja, o trabalho significativo do projeto é importante para o resgate da sensibilidade e para o combate à violência sexual. “Muitas vezes nos falta humanidade, que é essencial para reconhecer este tipo de crime. Certamente fará uma diferença enorme na vida das nossas crianças que vivem esta realidade”, destacou.

Profissionais da Educação serão agentes multiplicadores

Durante o workshop foram distribuídas cartilhas e outros materiais educativos com linguagem clara e acessível para os presentes. Uma equipe do Tribunal de Justiça do Pará composta por psicólogo e pedagogos expôs as principais mudanças de comportamento em crianças e adolescentes, indicativas da prática de violência. Os servidores do TJPA também abordaram os procedimentos que devem ser adotados pela equipe escolar, explicando sobre as providências a serem tomadas e sobre os contatos às  autoridades competentes.

Serão capacitados professores que atuam nas escolas e comunidades em sete territórios, que, inicialmente, incluem os bairros do Guamá, Terra Firme, Jurunas, Benguí e Cabanagem em Belém, assim como Icuí Guajará, em Ananindeua, e Nova União, em Marituba. Todos serão agentes multiplicadores das capacitações ofertas em parceria com o Tribunal de Justiça do Pará.

"A capacitação do professor é extremamente importante até para termos uma maior percepção em relação a criança. A partir dessa vivência conseguimos ter direcionamento e agir com mais certeza para proteção das crianças”, afirmou a especialista em educação, Ana Catarina Feio Arraira, que atua na escola estadual Cristo Redentor, no bairro da Cabanagem.

Por Governo do Pará (SECOM)

 


SEGURANÇA 24/05 11h10

Prestes a fazer dois anos da primeira instalação, o Programa Territórios Pela Paz (TerPaz) presente em sete bairros da Região Metropolitana de Belém, continua gerando reduções significativas da criminalidade e proporcionando uma melhor qualidade de vida para a população.

De janeiro a 20 de maio deste ano houve queda nos índices de crimes violentos letais intencionais (CVLI) na maioria dos bairros atendidos. O resultado é o conjunto de ações desenvolvidas pela Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), junto com o eixo na área de segurança pública, coordenado pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup).

Guamá, Jurunas, Terra Firme, Benguí, Cabanagem (Belém), Icuí (Ananindeua) e Nova União (Marituba), foram os bairros escolhidos desde 2019 para receber as políticas de segurança pública interligadas com ações de cidadania para levar perspectiva de vida digna, com lazer, educação, cultura, entre outros aspectos sociais.

Resultado: seis dos sete bairros atendidos não demonstram aumento dos Crimes Violentos Letais Intencionais que envolvem homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, como por exemplo no Jurunas, Terra Firme e Centro de Marituba que alcançaram a redução de 100% ao comparar o período de 1° a 20 de maio dos anos de 2020 e 2021. No Guamá a queda foi de 25%, no mesmo período.

Com a tendência de espelhar os resultados positivos em todo o Pará, levando ações que deram certo na região metropolitana de Belém para os interiores, o Estado está construindo dez Usinas da Paz, sete nos bairros atendidos pelo TerPaz, na região Metropolitana de Belém, e em mais três cidades da região sudeste do Estado (Parauapebas, Canaã dos Carajás e Marabá), cada Usipaz terá uma sala específica da segurança pública para reuniões e definições de estratégias no combate a criminalidade.

Outra ação desenvolvida nos interiores é o ‘Projeto Segurança Por Todo o Pará’ que tem como objetivo reunir os gestores para discutir, identificar e buscar soluções para problemas de cada região, e assim garantir mais proteção à população.

"Nós estamos monitorando diariamente as ações aplicadas em cada bairro e temos alcançado resultados positivos, porém com esse monitoramento e a avaliação também das estatísticas criminais nas localidades podemos saber onde se deve potencializar as atividades policiais de acordo com a mancha criminal e assim combater a violência de forma mais eficaz", avaliou o titular da Segup, Ualame Machado. 

 

Por Aline Saavedra (SEGUP)


SEGURANÇA 20/05 10h50

Na noite desta terça-feira (18), pela segunda vez em 2021, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) divulgou que nenhum crime violento letal intencional (CVLI) que reúne homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte foi registrado de 00h às 23h59 nos 144 municípios paraense nesta segunda-feira (17). O dado é consolidado pela Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), que acompanha os índices de criminalidade à nível estadual.

Em abril passado, o Pará já havia alcançado pela primeira vez a marca de 24h sem CVLI. O mês  representou também na linha histórica o melhor entre todos os meses de abril desde 2010 tanto no Estado quanto na Região Metropolitana.

Na primeira quinzena de maio também há registros de declínio de CVLI. No período de 1º a 17 de maio, houve diminuição de 46,7% se comparado ao mesmo período em 2018, no último ano da gestão anterior. Já no acumulado, de 1º de janeiro a 17 de maio, o índice de declínio em relação ao mesmo período de 2018 é de 46,6%.

Estratégias

Policiamento ostensivo e permanência em pontos estratégicos pela Polícia Militar, investigação da Polícia Civil em resposta aos crimes de grande repercussão que ocorrem, e, ainda, o combate de grupos criminosos que praticam crimes em série, além do controle das casas penais pelo Sistema Penitenciário. Estratégias que estão aliadas a investimentos em tecnologia e também na inteligência humana de agentes de segurança.

Além do policiamento, existem ainda as políticas sociais que ajudam no combate à criminalidade, à exemplo do programa Territórios Pela Paz (Terpaz), implementado nos bairros da Região Metropolitana de Belém em 2019, e que reúne ações de segurança pública e cidadania.

"Isso demonstra a maneira assertiva de como o trabalho integrado entre as forças de segurança pública vem se concretizando. Nós sabemos que muito já foi feito e que ainda é possível fazer mais. Este ano será diferenciado com a implantação de diversas tecnologias que, ao lado do profissional de segurança pública, proporcionará ainda mais proteção aos cidadãos do Pará, como a instalação de reconhecimento fácil e de placas veiculares que identificarão foragidos da justiça e veículos roubados, por exemplo", ressaltou o secretário de segurança pública e defesa social do Pará, Ualame Machado. 

Por: André Macedo (Ascom/Segup)

Por Governo do Pará (SECOM)


SEGURANÇA 09/12 09h53

Por Walena Lopes (SEGUP)

No plano 2.0 do Programa do Governo do Pará Territórios Pela Paz, a violência contra crianças e adolescentes será um dos focos principais das ações executadas pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (Segup) que vai ampliar as atividades desenvolvidas pelo projeto “Minha Escola, Meu Refúgio”, voltado ao combate ao abuso sexual infantil. O objetivo é de treinar e conscientizar professores e funcionários das escolas públicas estaduais e municipais, a identificar crianças vitima de abusos domésticos. As ações serão realizadas em parceria com o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), por meio da 1ª Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes de Belém. 

“Um dos nossos principais focos no TerPaz 2.0 é investir nas ações da polícia de proximidade com atenção aos grupos vulneráveis, como nos casos de violência sexual contra crianças e adolescentes. Com a integração do Poder Judiciário nas nossas atividades, iremos levar esse projeto para dentro dos territórios de atendimento das crianças e adolescentes dos bairros escolhidos”, destacou Luciano Oliveira, coordenador do Eixo de Segurança Pública do Projeto Territórios Pela Paz.

 

 

Projeto - O Minha Escola, Meu Refúgio, existe desde maio de 2014 e já alcançou 63 escolas em Belém, incluindo as das ilhas e do Distrito de Icoaraci, além de 246 escolas da área rural e cinco escolas da área urbana do município de Breves, chegando a 314 escolas e mais de 1.820 educadores. 

O foco nas escolas é fazer com que os educadores fiquem atentos a sinais de abuso sexual contra os estudantes, já que as instituições de ensino são consideradas a segunda casa de crianças e adolescentes. Na escola, as chances de denúncias são maiores, já que 87% dos crimes são cometidos em situações domésticas. O trabalho é desenvolvido em parceria com as Secretarias Estadual e Municipal de Educação do Pará. As atividades incluem visitas às escolas para realização de palestras, além de distribuição de cartilhas e outros materiais educativos, com linguagem clara e acessível. 

Ter Paz - O Programa Territórios pela Paz (TerPaz), se realiza  na Região Metropolitana de Belém, por meio da articulação de políticas sociais e de segurança, a fim de atingir as causas da criminalidade e da vulnerabilidade, e não apenas seus efeitos.

O programa é composto de ações transversais voltadas à conquista da cidadania e à criação de territórios socialmente mais justos e com qualidade de vida. A segurança pública foi um dos itens prioritários para a definição dos territórios. A estratégia definiu a escolha por cinco bairros em Belém (Cabanagem, Terra Firme, Benguí, Guamá e Jurunas); um em Ananindeua (Icuí-Guajará) e um em Marituba (Nova União).

Criminalidade - Segundo dados da Secretaria de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculada à Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Segup), de janeiro a 3 de dezembro de 2020, os crimes violentos de lesão intencional (homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte totalizaram uma redução de 61,11% no bairro da Terra-firme, 42,86% na Cabanagem, 38,30% no Guamá, 10,53% no Icuí-Guajará e 10% no bairro Centro, em Marituba

Os casos de roubos caíram em 37,26% no bairro do Jurunas; 23,19% na Terra Firme; 21,82% no Guamá; 29,28% no Bengui; 22,80% no Icuí-Guajará e 45,55% no centro de Marituba.

 


Segup registra segundo dia sem crimes violentos em menos de um mês
SEGURANÇA 02/06 11h23

Resultado é fruto de medidas preventivas e repressivas com iniciativas dos Governos Estadual e Federal.

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) não registrou, pela segunda vez em menos de 20 dias, nenhum crime violento letal intencional, que reúne os casos de homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, em todo o Estado. Em 2019, no período de 1° a 13 de maio, foram registrados 10 casos e em 2020 nenhum. Os dados foram consolidados e divulgados nesta quarta-feira (14) pela Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculada à Segup.

O resultado é fruto, principalmente, de medidas preventivas e repressivas com iniciativas dos Governos Estadual e Federal, como “TerPaz”, "Em Frente, Brasil" e "Polícia Mais Forte", que atuam no Pará no combate à violência, e têm gerado ações positivas para a população, visto que o número de ocorrências tem apresentado recorrente redução. A prisão de pessoas envolvidas em homicídios em série, investigações qualificadas e o fortalecimento da segurança dentro do sistema penitenciário também refletiram na diminuição dos crimes.

Operações exitosas realizadas na RMB passaram também a serem aplicadas no interior do Estado.

O secretário de Segurança Pública, Ualame Machado, enfatiza que os órgãos de segurança continuam atuando de forma muito firme e integrada neste período de pandemia, período em que muitos Estados vêm apresentando o aumento na criminalidade em razão do processo de quarentena, como o Ceará e Bahia, mas o Pará continua demonstrando queda na criminalidade.

“Nós estamos conseguindo um espaço de menos de 20 dias, no dia 27 de abril e agora no último dia 13 de maio, em que não há qualquer registro de CVLI, em todo o Estado. Algo que não é inédito, porém que não ocorre com certa normalidade. Com isso, vamos garantindo a segurança necessária e devida a todo povo, para que possam focar na prevenção do coronavírus” destaca.

 

Reduções 1 a 13 de Maio

Os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que englobam homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, demonstraram uma redução de 34% no Pará do período de 1 a 13 de maio . Em maio de 2019, no mesmo período, foram 134 ocorrências registradas, enquanto que 2020 foram 88 ocorrências – 46 crimes a menos.

 

Roubos

Nos casos de roubos, de 1 a 13 de maio, houve uma redução de 63%, com 1.920 casos registrados a menos neste período, em relação ao ano passado. Os registros apontam 3.068 ocorrências em 2019 e 1.148 em 2020.

 


SEGURANÇA 02/06 11h11

Os dados também mostram que 75 cidades paraenses não registraram nenhum crime violento no mesmo período.

No período da Pandemia, quando mais de 50% da população, em média, cumpre a recomendação dos órgãos de saúde para permanecer em casa, ocasionando assim a redução do fluxo de pessoas na rua, a criminalidade não aumentou. A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), por meio da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), informou, nesta segunda-feira (04), a diminuição de 44,63% dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que incluem homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte em 71 bairros da Região Metropolitana de Belém. A análise levou em consideração os casos registrados em 86 bairros da RMB, incluindo os distritos, no período de 1º de janeiro a 3 de maio, relativos a 2019 e 2020.

Ainda que a Pandemia tenha colocado uma parcela significativa de pessoas fora das ruas, as Polícias Militar e Civil têm feito um trabalho assíduo neste momento, mantendo o número de efetivo, fazendo rondas, prestando assistência à população na utilização dos equipamentos de proteção individual, realizando fiscalizações para evitar aglomerações e a prática do crime contra a economia popular.

RMB - Entre os bairros que demonstraram a redução estão: Cabanagem (-42,86%), Castanheira (-66,67%), Cidade Velha (-100%), Condor (-44,44%), Guamá (-36,84%), Marambaia (-40%), Pedreira (-100%), além de Cidade Nova (-72,73%), Curuçambá (-100%) e Distrito Industrial (-100%), em Ananindeua; e Murinin (-100%), em Benevides; e São Francisco (-100%), Beija flor (-100%) e Nova União (-100%), em Marituba.

Interior - A redução também foi percebida nos municípios paraenses, apontando o investimento na área de segurança pública em todas as regiões do Pará. Em mais de 75 cidades, não houve registros de crimes violentos contra a vida há, pelo menos, 30 dias. Entre as localidades que apresentaram redução estão: Baião (35), Capanema (36), Altamira/Castelo dos Sonhos (79), Vitória do Xingu (97) e Nova Ipixua (172). Destacam-se, também, os municípios de Santa Cruz do Arari (850), Limoeiro do Ajuru (533), Palestina do Pará (470), Nova Timboteua (411),  Pau D´Arco (385), Brejo Grande do Araguaia (379), Curuá (323) e Rurópolis (312).

O secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, enfatizou que o planejamento após o início da quarentena tem gerado bons resultados. “Interrompemos férias e licenças dos policiais para aumentar o patrulhamento e mesmo com as baixas relacionadas à Covid-19, nós conseguimos manter o policiamento não só na Região Metropolitana, como também no interior do estado do Pará”, destacou.

Investimentos - Vale lembrar que há, também, medidas adotadas pelo sistema de segurança pública desde o início do ano que colaboraram para a redução, em especial na RMB, como a Operação Polícia Mais Forte, que aumentou o número de policiais militares e viaturas nas ruas, em horários estratégicos; investigações mais apuradas e desarticulação de grupos criminosos, a partir de ações como a Operação Anonymous, e implantação do Programa Territórios pela Paz (Terpaz), em sete bairros da Grande Belém - Cabanagem, Benguí, Guamá, Terra Firme e Jurunas, e ainda nos bairros Centro/Nova União, em Marituba, e Icuí, em Ananindeua. Após detectar os bons resultados alcançados pelo Terpaz, não somente com a redução de crimes, o programa deverá ser lançado no interior do Pará ainda esse ano.

Houve, ainda, a instalação do programa nacional de enfrentamento à criminalidade violenta Em Frente Brasil, no município de Ananindeua, em agosto de 2019, que prossegue ações policiais com agentes da Força Nacional de Segurança Pública, ostensiva e judiciária.

 


Em mais de 60 bairros da Região Metropolitana de Belém não há aumento de crimes
SEGURANÇA 02/06 09h07

A redução superior a 55% mostra a eficácia das estratégias de enfrentamento à violência adotadas pelo governo estadual.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) divulgou nesta terça-feira (17) que mais de 60 bairros da Região Metropolitana de Belém não apresentaram aumento de crimes violentos letais intencionais (CVLI), que incluem homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. A análise levou em consideração os casos registrados em 76 bairros da RMB, incluindo os distritos, no período de 1º de janeiro a 15 de março, relativos a 2019 e 2020, apontando uma redução de 55,28%.

Entre as medidas adotadas pelo sistema de segurança pública que acarretaram essa redução está a Operação Polícia Mais Forte, que aumentou o número de policiais militares e viaturas nas ruas, em horários estratégicos; investigações mais apuradas e desarticulação de grupos criminosos, a partir de ações como a Operação Anonymous, que amanhã (18) completará um ano, e implantação do Programa Territórios pela Paz (Terpaz), em sete bairros da Grande Belém - Cabanagem, Benguí, Guamá, Terra Firme e Jurunas, e ainda nos bairros Centro/Nova União, em Marituba, e Icuí, em Ananindeua.

Houve ainda a instalação do programa nacional de enfrentamento à criminalidade violenta Em Frente Brasil, no município de Ananindeua, em agosto de 2019, que prossegue ações policiais com agentes da Força Nacional de Segurança Pública, ostensiva e judiciária.

O secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, destacou que a segurança pública é prioridade na atual gestão. O primeiro ato assinado pelo governador Helder Barbalho foi o pedido da presença da Força Nacional na RMB, em 1º de janeiro de 2019, a fim de colaborar com o trabalho desenvolvido pelos agentes locais, em um primeiro momento.

“Nós estamos com uma imensa redução na maioria dos bairros na Região Metropolitana de Belém, com alguns deles, conhecidos anteriormente pela forte violência, chegando à redução de 100% nos crimes violentos. É o reflexo de todas as ações de fortalecimento da segurança, como o ‘Polícia Mais Forte’, a investigação qualificada e as ações do Terpaz, demostrando que a segurança pública é um dos pontos principais do governo, com foco em fornecer maior segurança à sociedade. E para trazer cada vez mais proteção, estamos trabalhando neste ano de 2020 com inteligência artificial para auxiliar no policiamento”, acrescenta o secretário.

Tecnologia - Para manter as ações preventivas e atuar com maior eficácia na repressão, em 2020 a Segup trabalha com inovações em tecnologia, como o investimento em 1.200 licenças para videomonitoramento com a tecnologia Optical Character Recognition (OCR). Destas, 800 terão a tecnologia de leitura facial e/ou reconhecimento de placa. Atualmente, o Estado utiliza o monitoramento a fim de somar às ações policiais preventivas e repressivas, mas ainda sem o apoio dessa tecnologia.

Para este ano também está prevista a inauguração do novo Centro Integrado de Operações (Ciop), que funcionará no antigo prédio da Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa) e reunirá representantes da área da segurança pública das esferas municipal, estadual e federal, incluindo uma sala de gerenciamento de crises, que poderá ser usada em eventos como desastres naturais e situações de emergência.