MEIO AMBIENTE 19/12 11h48

Novos caminhos que se abrem para o meio ambiente e para as suas vidas. É assim que moradoras dos bairros do Jurunas e da Cabanagem, em Belém, definem os cursos promovidos pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) nas Usinas da Paz destes bairros. Desde a segunda-feira, 12, até esta sexta,16, dez mulheres do Jurunas aprenderam técnicas para reaproveitamento de resíduos domésticos e de produção de coletores, de fabricação do sabão caseiro a partir do reaproveitamento do óleo de cozinha, e de compostagem, e, que aprendem a produzir composteiras. Já as alunas da Cabanagem aprenderam a fabricar eco bijuterias, produzidas a partir de papel reciclado.

 

Na Usina da Paz da Cabanagem, em Belém, uma turma composta por dez mulheres participou da oficina de produção de eco bijuterias a partir de resíduos recicláveis. A atividade ensinou as participantes a fazer colares, pulseiras, brincos, anéis, entre outros adereços. Além de sua função ambiental, ao reaproveitar materiais que seriam descartados no meio ambiente, a oficina também estimula a geração de renda, já que as participantes podem comercializar sua produção. A construção artesanal das peças é feita a partir do reaproveitamento de resíduos sólidos, principalmente papel e papelão de embalagens de produtos.

"Depois dessa oficina, eu vou tentar empreender com produtos orgânicos, vou fazer compostagem, eu quero trabalhar com isso, empreender com isso. Eu já faço compostagem em casa, eu só não sabia como administrar, vender, e como expandir o negócio. Para mim vai ser uma boa alternativa de geração de renda, porque eu já planto ervas, plantas ornamentais, eu já tenho babosa, tenho boldo, tenho hortelã da folha grossa, que é bom pro pulmão, tenho a folha do algodão, que é bom pras vias respiratórias. E eu quero viver, quero trabalhar com isso. E a compostagem que eu aprendi a fazer aqui vou usar nas minhas plantas. E esse conhecimento a agente acaba levando pra nossa comunidade, porque é para ajudar o meio ambiente e a saúde das pessoas", disse Mara do Socorro dos Anjos Furtado, moradora do Jurunas.

Além da educação ambiental, as participantes aprendem a colocar em prática os conhecimentos adquiridos através de capacitação oferecida pelo "Ela Pode", uma metodologia vinculada ao Instituto Rede Mulher Empreendedora, executada no estado através de parceria entre Fadesp (Fundação Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa) e Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet). 

Jana Borghi, uma das multiplicadoras do Ela Pode na região Norte, disse que a parceria com a Semas pode fortalecer uma rede de proteção entre as mulheres participantes  e desenvolver autonomia financeira. "Essa parceria está sendo muito produtiva, muito interessante, porque são mulheres que já estão ativadas na questão da sustentabilidade estão em busca de renda ou de complementação de sua renda atual, algumas estão desempregadas ou são mulheres que tiveram filho recentemente e estão em busca de uma recolocação profissional após o nascimento da criança. A gente percebe que com esta parceria a gente consegue, após o curso de resíduos sólidos, trazer alguma informação sobre empreendedorismo feminino", afirmou.

Erika Paula dos Santos Lopes, de 37 anos, moradora do bairro do Jurunas, concorda com Borghi. "Eu estou desempregada atualmente, mas essa oportunidade trouxe um aprendizado a mais, para melhorar o meu currículo. O primeiro curso que eu fiz foi de agente ambiental e o segundo foi este de reaproveitamento de resíduos. E é muito importante pra nós, pro bairro, pra comunidade em geral, repassar o que a equipe da Semas trouxe pra gente. Então, eu me sinto muito satisfeita por isso Tem muitas pessoas desempregadas, mas com este curso, até mesmo eu já penso em montar meu próprio negócio com a aula de empreendedorismo" , disse Erika.

Segundo Andreia Monteiro, coordenadora de Educação Ambiental da Semas, a oficina diminui o descarte irregular de resíduos no meio ambiente e contribui com geração de renda, por intermédio da comercialização das ecobijuterias. “A maioria dos participantes das atividades que a Semas desenvolve nos Territórios da Região Metropolitana de Belém é geralmente formada pelo público feminino. A partir do momento em que elas participam destas oficinas, elas passam a ter uma compreensão a respeito do descarte correto dos resíduos e passam a ter até uma fonte de renda”. A coordenadora revela também que as participantes também encaram as oficinas como verdadeiras terapias. "Além disso, muitos  participantes relatam que encaram as oficinas como verdadeiras terapias. Alguns afirmam que estavam em processo de ansiedade e depressão, mas a partir do momento em que passaram a participar das oficinas, as suas vidas passaram a ter outro sentido”, conclui.

Por Aline Saavedra (SEMAS)

 


MEIO AMBIENTE 20/06 10h24

Expositores de diversos bairros e municípios atendidos pelo Programa Territórios Pela Paz (TerPaz) estiveram presentes na I Exposição de Produtos Ecológicos realizada na sede da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). Por meio de cursos oferecidos pela Coordenadoria de Educação Ambiental (CEAM), os expositores começaram a reaproveitar e tratar os resíduos para a confecção de produtos ecológicos, fazendo com que materiais que seriam descartados como lixo, sejam transformados em produtos que geram renda e melhoria de vida.

Dentre as principais matérias primas utilizadas em todos os produtos estão: óleo de cozinha, papel, garrafas, latas, além de material orgânico como restos de frutas, dentre outros. As ações da Ceam iniciaram em meados de 2019, e se aperfeiçoaram no decorrer dos anos. Hoje, já são oferecidos cursos de produção de eco bijuterias, produção de compostagens caseiras, sabão e outros. 

A junção do cuidado com o meio ambiente na destinação correta dos resíduos, associada à renda gerada pela venda dos produtos é a principal chave das ações. “Essas atividades encontram-se em consonância com os objetivos do Programa TerPaz, tendo em vista que além de mitigar os impactos oriundos da destinação irregular de resíduos no meio ambiente, contribui para geração de renda”, explicou a gerente de Articulação e Difusão da Educação Ambiental da Semas (GDAM), Waldilene Garcia.

Em balanço realizado desde maio de 2021 até junho deste ano, foram arrecadados na Semas mais de 500 litros de óleo. Esse montante pode produzir mais de 600 kg de sabão, que serão doados durante as atividades. Nesse período, estima-se que aproximadamente 300 pessoas já foram capacitadas pela Semas.

Uma das primeiras alunas da Oficina de Reaproveitamento de Resíduos Domésticos e Geração de Renda, que se tornou referência na produção de produtos ecológicos, é a moradora do bairro da Cabanagem, Solange Reis. “Eu participei de diversos cursos na Usipaz, seja da Cabanagem, seja no Icuí. Após algum tempo, estava decidida em parar, quando fiquei sabendo desse curso de destinação dos resíduos e criação desses produtos ecológicos. A curiosidade me ganhou e tenho certeza de que foi uma das melhores decisões que tomei”, afirmou. “Há seis meses, minha renda vem desse trabalho. Sou formada em Engenharia Civil e estava desempregada, até que conheci o curso. Me sinto vista agora por pessoas que têm a necessidade desse produto, ações como essa abrem o leque para nós produtores”, completou.

A iniciativa nesta terça-feira (14), contou com a presença dos servidores desta Secretaria que se interessaram por tantos produtos ecológicos. Quem aproveitou para fazer suas compras foi a servidora lotada no Ceam, Fernanda Cunha. “Aproveitei para comprar um vaso de flor e decorar minha casa. A sustentabilidade começou a entrar, vamos dizer, na moda. E feiras como essa ajudam a fomentar cada vez mais essa nova visão de mundo que muitos devem ter cada vez mais”, frisou Fernanda.

A exposição contou também com a presença do Secretário Adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental da Semas, Rodolpho Zahluth Bastos. Segundo o Secretário, os cursos oferecidos são de suma importância, desde que gerem resultados para a população. “É um retrato da constante evolução da equipe de Educação Ambiental da Semas, já que eles sabem que precisam mensurar seus resultados, pois fazemos as capacitações, mas além disso, precisamos de resultados concretos, visualizar o que tá sendo benéfico para essa população que recebe o curso. Existe um fator de auto estima, educação ambiental, economia de recursos. A ideia é formar e acompanhar as pessoas nessa evolução”, finalizou o Secretário.

Por Aline Saavedra (SEMAS)


MEIO AMBIENTE 29/04 10h45

Uma turma com 26 alunos do 6º ano da Escola Estadual Nagib Coelho Matni, no bairro do Sideral, participou de ações de educação ambiental, no Parque Estadual do Utinga “Camillo Vianna”, na manhã desta quinta-feira (28). As atividades fazem parte do Projeto Conecta Parque do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio), realizado no âmbito do Projeto Usina da Paz (UsiPaz) do Governo do Pará.

As ações do projeto são realizadas em dois momentos: o primeiro ocorre na Usipaz, com a realização de palestras educativas, exibição de vídeo educativo sobre o meio ambiente, além de visitação ao viveiro de mudas instalado na área externa do espaço. O segundo consiste na visita monitorada no Parque do Utinga.

Durante a atividade monitorada, os estudantes participaram de passeio ciclístico, passeio na trilha Patauá, com 765 metros e percurso estimado de 35 minutos. O passeio na trilha foi guiado pelo condutor de Turismo de Aventura, Paulo Escudeiro, que durante o percurso, apresentou aos estudantes diversos tipos de vegetações, espécies de cipós e suas utilidades, abordagens educativas sobre a importância da preservação do meio ambiente para a sobrevivência de todos os seres vivos que moram nele, além de instruções de sobrevivência em mata fechada.

O estudante Victor Gabriel da Silva, 11 anos, que visitava o parque pela primeira vez, disse que estava encantado com a beleza da floresta.

Segundo a coordenadora do projeto do Conecta Parque, Wanessa Grangeiro, trabalhar a pauta ambiental dentro e fora do ambiente escolar é fundamental para mudança de hábitos e valores, que impliquem em uma melhora na qualidade de vida das pessoas e resultem em uma verdadeira transformação social, que beneficie a todos. O projeto proporciona aos estudantes o contato direto com a natureza, sua fauna, flora e hidrografia, através das nossas Unidade de Conservação. “Uma forma de reforçar que a preservação e conservação do meio ambiente é responsabilidade de todos", disse a coordenadora

Ainda no Parque, os estudantes conheceram também o Memorial dos Povos Originários da Amazônia Verônica Tembé, localizado na Casa da Mata. Os alunos conheceram a origem do nome do espaço, que faz homenagem à primeira cacica entre os Tembé - Teneteghara, além do acervo de peças de origem indígenas, de diversas etnias suas utilidades e simbologia, em exposição no memorial.

A diretora da escola, Sandra Batista, enfatizou que os professores e estudantes receberam com muito entusiasmo o convite realizado pela Usina da Paz da Cabanagem, proporcionando aos alunos do 6º ano, da turma 602, participar da ação ambiental. Ela destacou que a escola está desenvolvendo um projeto interdisciplinar, cujo tema abordado é a Amazônia. Nossos professores de língua portuguesa, história e estudos amazônicos estão acompanhando a visitação, e durante o passeio estão reforçando os conteúdos ministrados em sala de aula. A visita ao parque do Utinga foi bastante oportuna, estamos conciliando o passeio na trilha com conteúdos ministrados sobre meio ambiente, reforçando a importância da preservação e conservação dos recursos naturais. O governo do Estado está de parabéns pela construção das Usinas da Paz, que essa parceria que inicia com essa primeira turma de se estenda a outras de nossa escola.

Os estudantes também foram acompanhados pelos professores Franciléia Pauxi, de História e Estudos Amazônicos; Jucilene Nascimento, de Língua português, e também do condutor de turismo, Flávio Santos.

O Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna funciona das 6h às 17h, de segunda-feira a domingo, com exceção de terça-feira, quando é fechado para manutenção.

Por Aldirene Gama (IDEFLOR-BIO) 


MEIO AMBIENTE 04/04 10h16

A turma formada por moradores conheceueitamento de materiais, principalmente, o papel, para fins socioeconômicos. 

A oficina de eco bijuterias promovida pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), nesta sexta-feira, 1º de abril, foi a primeira atividade da instituição na recém-inaugurada Usina da Paz Nova União, no município de Marituba, Região Metropolitana de Belém. A produção de ecobiju é considerada uma atividade sustentável ambientalmente, por estimular o reaproveitamento de materiais, principalmente, o papel, que seria descartado no meio ambiente, também é tida como uma ação socioeconômica, pela possibilidade de geração de renda, com benefícios sociais.

Esta primeira turma da oficina, formada por 15 moradores do município, utilizou páginas de revistas, embalagens de papel de perfumes, sabonetes e de outros produtos como principal matéria-prima utilizada na capacitação para produção de colares, pulseiras, brincos e demais produtos artesanais criados a partir do aprendizado obtido.

A coordenadora de educação ambiental da Semas, Andreia Monteiro, disse que já trabalha desde 2019 no município, com atividades de educativas. “Nesse caso, trabalhamos com a questão ambiental ao evitar que o material utilizado seja descartado no meio ambiente, promovemos também uma atividade ocupacional, terapêutica, além do artesão poder vender sua produção e ganhar algum dinheiro com isso”, pontua a profissional da Semas. A equipe da Semas também é formada pela bióloga Lucyana Batista, as pedagogas Daniele Carvalho e Adriele Barbosa e ainda a agrônoma Tanice Aguiar.

A turma do município de Marituba teve a participação do primeiro aluno masculino na oficina de ecobijuterias. Pedro Paulo de Sá, 60 anos, mora há 40 anos no bairro Nova União. “O curso está ótimo, muito bom. Eu e minha esposa, que também está presente na oficina, já vendemos bijuterias, alguns anos atrás, em uma barraca na feira que tínhamos. Agora, estamos pensando em fazer o artesanato e vender em casa mesmo”, afiança.

Graça Abreu, pedagoga e professora, moradora há 25 anos no bairro São Francisco falou que vai repassar o que aprendeu para adolescentes na igreja protestante, em atua como coordenadora de jovens. “Esse é um trabalho excelente, principalmente para quem quer trabalhar com jovens e adolescentes. Essa atividade pode dar algum dinheiro com a venda dos produtos, especialmente às meninas. Vou participar de outras programações e multiplicar o conhecimento”, planeja.

A dona de casa Carla Marques, mora na rua Padre Ângelo, na Nova União, afirma que foi uma boa experiência essa primeira participação em oficina com material reciclável. “É a primeira vez que façõ algo com material reciclado. Gostei muito. Vou ensinar outras pessoas para que possam até vender, fazendo com material fácil de reciclar”.

A atividade faz parte do Programa Territórios pela Paz (TerPaz), que atua com ações de fortalecimento da segurança e cidadania, desenvolvido pelo Governo do Pará, em sete bairros da Região Metropolitana de Belém – Terra Firme, Guamá, Jurunas, Bengui e Cabanagem (em Belém); Icuí-Guajará (em Ananindeua) e Nova União (em Marituba).

Por Aline Saavedra (SEMAS)


MEIO AMBIENTE 07/02 10h40

Esta foi a primeira ação da Semas na Usipaz entregue recentemente à população 

A reutilização de materiais que seriam descartados, principalmente papel, para a produção de acessórios como brincos, pulseiras e colares, que embelezam e geram renda é a principal finalidade da Oficina de Eco Bijuteria realizada, nesta sexta-feira (4), pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). O curso foi ministrado nas instalações da Usina da Paz do bairro da Cabanagem, em Belém, em parceria com a Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac). 

Essa é a primeira atividade desenvolvida pela Coordenadoria de Educação Ambiental, da Semas, nesse espaço recém-inaugurado pelo Governo do Estado, que tem objetivo de gerar oportunidades à população do bairro e do entorno, com ofertas de capacitação profissional, segurança e cidadania.

Foto: DivulgaçãoA coordenadora de educação ambiental, da Semas, Andrea Monteiro, considera que essa oficina promove o reaproveitamento de um material que seria ‘jogado fora’ com lucro ambiental e financeiro. “É possível aprender todos os dias, aprimorar o conhecimento ambiental, com geração de renda. Isso possibilita a abordagem de vários temas que valorizam e propiciam um meio ambiente saudável”, sustenta. 

Gerente da Usina da Cabanagem, Ivanilda Vieira, da Seac, enfatizou que a parceria com a Semas tem sido muito boa. “O diferencial é que o programa é feminino e a Semas reforça o conceito da sustentabilidade, com geração de renda às mulheres”, avalia.

Foto: DivulgaçãoLucyana Batista, bióloga e técnica em gestão ambiental, da Semas, ministrou a oficina de eco bijuteria para 20 moradoras do bairro da Cabanagem, que aprenderam a transformar o que iria para o lixo em artesanato, principalmente, feminino. “Além do prazer da produção de pulseiras e outros adornos, elas podem arrecadar algum dinheiro com vendas. Algumas chegam achando que não vão conseguir produzir nada, com muita ansiedade, mas aos poucos vão criando peças e acessórios e, com o tempo, percebem do que são capazes. Umas têm mais habilidades do que outras, isso é normal”, compara.

Moradora da Cabanagem, Cristiele Santos afirmou que ficou muito surpresa com as coisas que poderia reaproveitar e que considerava inúteis. “Agora, meu objetivo é criar eco bijuterias”, planeja. A dona de casa Kátia Souza disse que “não sabia que o aproveitamento de tanto material que seria descartado de forma errada, daria tão certo na produção de enfeites para o próprio uso”.

Por Aline Saavedra (SEMAS)

 


MEIO AMBIENTE 22/09 11h23

A oficina de economia doméstica promovida pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) mostrou, nesta terça-feira (20), a moradores do bairro da Terra Firme, em Belém, que a conservação do meio ambiente também pode ser uma forma de geração de renda. A atividade iniciada na Escola Estadual Mário Barbosa ensina de forma teórica e prática como reaproveitar resíduos sólidos, líquidos e orgânicos, incentivando a comunidade na adoção de hábitos ambientalmente sustentáveis e financeiramente rentáveis.

A oficina está inserida no programa Territórios pela Paz (TerPaz), do governo do estado, que tem a Semas como uma das instituições aliadas na execução de ações de segurança pública e cidadania nos bairros de Guamá, Jurunas, Terra Firme e Benguí (Belém), Cabanagem e Icuí (Ananindeua) e Nova União (Marituba), da Região Metropolitana de Belém (RMB).

Foto: Divulgação

A ação segue até o dia 24 com outras modalidades de economia doméstica. Hoje, a oficina foi de reciclagem de óleo usado na cozinha, para ser transformado em sabão de uso caseiro. Na quarta, será ministrada a oficina de compostagem doméstica, para incentivar o plantio em hortas e jardins com reciclagem de resíduos orgânicos para produção de adubo. Na quinta, a ação será voltada para a coleta seletiva, afim de estimular o descarte adequado dos resíduos.

A oficina será encerrada na sexta-feira (24) com a inauguração de um ecoponto no local, que será instalado em parceria com o Instituto Alachaster. O ecoponto irá recolher resíduos recicláveis, que poderão ser doados pela comunidade.

A turma de participantes, composta por moradores do bairro, participou de atividade teórica, antes de partir para a aula prática. Na ocasião, os técnicos da Semas demonstraram que, além de sabão caseiro, o óleo de cozinha pode ser reaproveitado para a fabricação de biodiesel, de ração de animais, detergentes, glicerina e tintas a óleo. No entanto, o seu descarte, se feito de forma inadequada, atrai animais e insetos vetores de doenças transmissíveis, polui a água e o solo, agrava o efeito estufa, entope tubulações de esgoto, prejudica a fauna aquática e causa enchentes.

Além de evitar estes danos ambientais, a reciclagem do óleo de cozinha também pode ser fonte de economia e até de renda extra. Um litro e meio de óleo usado pode produzir até nove barras de sabão, que se forem vendidas a R$ , irão gerar R$ 27. Portanto, se o produtor gastar cerca de R$10  na compra dos materiais necessários para a fabricação do sabão, poderá ter lucro de até R$ 17..

Foto: Divulgação

Para a dona de casa Auta Silva, a oficina é uma oportunidade de encontrar parcerias para sua atividade, porque já trabalha na confecção de produtos a partir de material reciclável e pretende ampliar sua produção. "Eu acho muito importante essa oficina, porque é uma ponta da linha. Isso quer dizer que nós vamos chegar em algum ponto que vai contemplar mais pessoas na comunidade. Fico feliz com esse encontro, porque eu trabalho sozinha, então se eu conseguir gente aqui para trabalhar junto comigo na confecção do sabão caseiro, eu tenho certeza de que vai melhorar a produção. A união faz a força."

O sociólogo Alberto Teixeira, técnico da Coordenadoria de Educação Ambiental da Semas, destaca que os participantes estão aprendendo a não desperdiçar recursos que poderão gerar renda. "Esta oficina é uma forma de garantir a essas famílias uma forma de tornar a preservação do meio ambiente em uma coisa rentável também. Por isso, a questão do meio ambiente também é uma maneira de incluir as pessoas no processo de geração de renda.

Essas atividades também têm este propósito, de criar condições nas famílias de se reutilizar esses resíduos, de mostrar como não desperdiçar estes recursos e reaproveitar os resíduos. O nosso objetivo é colocar a mão na massa, mostrar como se produzir um sabão de boa qualidade, que pode ser útil para as pessoas e pode ser útil para a geração de renda."

Por Bruna Brabo (SEMAS)


MEIO AMBIENTE 23/06 12h09

Técnicos da Secretaria explicaram prejuízos do descarte de óleo no meio ambiente e alternativa sustentável de reaproveitá-lo

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) iniciou mais uma Oficina de Economia Doméstica em Rede comunitária, dessa vez, no bairro do Bengui, em Belém, nesta terça-feira (22). A atividade na Escola Estadual Marilda Nunes começou com orientações sobre a reciclagem de óleo de cozinha para produção de sabão. A iniciativa da Semas faz parte do Programa do Governo do Estado Territórios pela Paz (TerPaz), que tem como objetivo atender a população e diminuir índices de violência em sete bairros com fragilidade social na Região Metropolitana de Belém.

O curso contou com a participação de servidores da escola e moradores do bairro que receberam orientação dos técnicos da Semas, sobre o passo a passo para a transformação de óleo de cozinha usado em sabão caseiro. Nesse primeiro dia, os participantes receberam noções sobre a parte teórica para, na quarta-feira (23), atuarem na prática.

 

Waldilene Garcia, bióloga e gerente de articulação e difusão da Educação Ambiental da Semas, destacou a importância do reaproveitamento de óleo e expôs os prejuízos causados pelo descarte irregular do produto: entupimento de esgoto e tubulações, impermeabilização do solo, além da poluição dos rios e ecossistema aquático. Também houve uma apresentação em vídeo sobre os danos do óleo nos rios e na vida marinha.

Edivaldo Oliveira, morador há mais de 30 anos no bairro, participou anteriormente de outras ações da Semas, como os cursos de Agente Ambiental, de compostagem e agora participa da oficina de reciclagem do óleo. Ele contou que coloca em prática no seu local de trabalho tudo o que aprendeu no curso. “Antes da oficina eu doava o óleo que produzia para cooperativas, mas agora posso reaproveitar na minha casa na produção do sabão, já que eu acumulo cerca de um litro de óleo por mês” explicou.

A comerciante e moradora do Bengui, Áurea Pacheco, explicou que é muito importante a inciativa da Semas em ensinar sobre a reciclagem na produção do sabão. “Eu doava o óleo produzido na fritura no meu trabalho, mas agora que adquiri esse conhecimento da reciclagem, vou reaproveitar fazendo o sabão. Essa iniciativa é muito boa para a melhoria do meio ambiente, pois é muito lixo descartado irregularmente e esse conhecimento é muito bom para que possamos ter uma melhoria de vida. O que eu aprendi aqui eu não quero guardar só pra mim. Eu quero poder compartilhar com outras pessoas para que elas também possam multiplicar esse conhecimento” comentou. 

As ações da Semas continuam no Território (bairro) do Bengui, em Belém. Na quarta-feira (23), será feita a parte prática da oficina da produção de sabão e curso de compostagem; quinta-feira (24), coleta seletiva, e na sexta-feira (25), Eco Ponto, para receber dos moradores material reciclável acumulado, além da palestra de integrante do Instituto Alachaster – que dá apoio à oficina - sobre sustentabilidade.

Por Bruna Brabo (SEMAS)

 


MEIO AMBIENTE 11/06 09h56

Atividade realizada nesta terça, 8, integra extensa programação da Semana do Meio Ambiente.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Secretaria de Estado de Cultura (Secult) e do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (IDEFLORr-Bio) atuam como parceiras em uma extensa programação alusiva à Semana do Meio Ambiente, que este ano tem como tema "Caminhos para a Conservação da Biodiversidade na Amazônia". O evento, que iniciou na última segunda-feira, 8, irá se estender até o próximo dia 11 de junho com atividades como plantio de espécies vegetais, lives e outras ações.

Na manhã desta terça-feira, 8, na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Mário Barbosa, dois alunos convidados a comparecer à escola, a diretora, funcionários, servidores do IDEFLOR-Bio e Semas plantaram 11 mudas de pau preto, ipê amarelo, ipê branco e açaí, sob a supervisão e instruções de técnicos do Instituto.

"Para o Instituto é uma alegria muito grande estar hoje aqui na Escola Mário Barbosa, pois representa não só um momento de reflexão em relação à Semana do Meio Ambiente como também a implementação de ações de educação ambiental, com o plantio de mudas, em um dos Territórios pela Paz (TerPaz), no Território da Terra Firme. A nossa presença aqui estende o campo de nossas ações, tendo ciência de que é extremamente importante a arborização para esses espaços, tanto para o equilíbrio climático como também para o paisagismo, ressalta Wanessa Grangeiro, especialista em educação e servidora do IDEFLOR-Bio.

A representante da Semas, Jéssica Brilhante, destaca a importância da atividade. "Viemos em um território do TerPaz fazer o plantio de espécies florestais de pequeno porte para promover um conforto técnico e fazer alusão da sustentabilidade, do meio ambiente e a importância que tem de cada um preservar o seu espaço, mostrando que uma árvore em pé viabiliza uma sensação de frescor e sombra e acolhimento".

Segundo Joelma Bastos, diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Mário Barbosa, a escola sempre quis fazer algo com o suporte que o IDEFLOR-Bio e Semas proporcionaram. "Nosso pensamento era justamente fazer o plantio com plantas frutíferas e farmacêuticas. Algo que a gente sempre sonhou, um local em que os alunos pudessem sair da sala de aula e vir para ter aulas sobre Educação Ambiental na prática, ver e conhecer a necessidade de se preservar o meio ambiente e ajudar nesta conservação. Nós sempre fizemos ações ambientais, devido a essa vocação, porque nossa área é de proteção ambiental, mas veio a pandemia e parou tudo", observa.

Aluno do 3º ano, Tiago Estumano conta que gostou da ação pela novidade, já que em outras escolas não partilhou de experiências como essa, em que teve a chance de participar da ação de plantio.

Por Patricia Madrini (IDEFLOR-BIO)

 


MEIO AMBIENTE 18/05 10h28

O ponto de coleta de óleo instalado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) já recebeu o total de 61,5 litros do resíduo desde que a coleta foi iniciada no último dia 05. O objetivo da ação é utilizar o líquido coletado para a confecção de sabão em barra, um meio ambientalmente viável de reaproveitamento desse óleo.

A Coordenadoria de Educação Ambiental (Ceam) é responsável pelo ponto de coleta e garante a destinação adequada do resíduo, reciclando o líquido em oficinas de produção de sabão destinadas aos moradores dos bairros atendidos pelo programa do Governo do Estado Territórios Pela Paz (TerPaz), especialmente pessoas em situação de vulnerabilidade.

“Quando as pessoas trazem o óleo para entregar, elas destacam a importância de fazer esse descarte correto, inclusive parabenizam a Semas pela iniciativa, porque muitas delas, às vezes, armazenam esse óleo sabendo da problemática do descarte irregular, mas infelizmente não conheciam um ponto de entrega desse resíduo e agora a Semas tem. Essa semana já tivemos uma procura considerável para fazer a entrega, isso é muito importante”, destaca Andreia Monteiro, coordenadora da Ceam.

Ao total foram entregues 43 litros pelo público externo e 18,5 litros entregues pelos servidores da secretaria. A técnica em gestão pública, Rosângela Santos, acredita que é necessária a consciência para a sociedade e que, se cada um fizer sua parte, o meio ambiente só tem a agradecer. 
“Graças a Semas, eu, minha família e amigos agora já temos onde levar o nosso resíduo líquido para ser reutilizado, levando benefícios para as pessoas e principalmente ao meio ambiente. Sendo sabedora das graves consequências causadas a natureza, achei que deveria participar trazendo o que já tinha em casa”, ressaltou. 

O descarte irregular do resíduo causa problemas socioambientais, pois atrai animais vetores de doença e danifica tubulações. A poluição hídrica é outro problema, uma vez que a distribuição de oxigênio à vida marinha é prejudicada. A destinação incorreta do óleo também compromete a absorção da água da chuva pelo solo, propiciando enchentes, assim como causa a infertilidade do solo, impossibilitando o cultivo de plantações. O óleo emite gases responsáveis pelo efeito estufa – como o metano – contribuindo para a  poluição atmosférica.

O ponto de coleta de óleo funciona de segunda a sexta, das 9h às 14h, na Travessa Lomas Valentina, nº 2717, sede da Semas. O material deve ser armazenado de preferência numa garrafa PET.

Por Bruna Brabo (SEMAS)


MEIO AMBIENTE 11/03 12h18

Na Grande Belém, a capacitação é feita dentro das atividades do Programa Territórios pela Paz.

A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) intensificou as oficinas de formação de agentes ambientais que, em apenas 10 meses, já capacitou 508 novos multiplicadores de práticas sustentáveis em 12 municípios paraenses.

Em 2019, de maio a dezembro, foram formados 461 novos agentes. Este ano, até agora, outros 47 já passaram pelas salas de aula do projeto de Educação Ambiental, que é voltado à comunidade em geral.

“A demanda crescente de inscritos revela o sucesso da iniciativa, que busca capacitar comunitários para atuarem como multiplicadores de boas práticas ambientais e na melhoria da qualidade de vida nos territórios onde vivem” - Rodolpho Zahluth Bastos, secretário adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental da Semas.

TerPaz – Na região metropolitana de Belém, a capacitação de agentes se une, desde agosto do ano passado, às atividades do Programa Territórios pela Paz (TerPaz), desenvolvido pelo Governo do Pará em áreas de vulnerabilidade social. O programa visa à diminuição da violência e estimula ações sociais aliadas à segurança pública e cidadania em sete bairros da Grande Belém. Um total de 173 novos disseminadores de atitudes sustentáveis foi formado em 2019, por meio dessa integração.

Nesta terça-feira (10), foi iniciada a terceira turma do ano na Grande Belém, que segue até sexta-feira (13), na sede da Associação dos Moradores Independentes do bairro do Benguí, em Belém, com a participação de moradores, lideranças comunitárias e estudantes, interessados na solução de problemas ambientais que interferem na qualidade de vida na comunidade.

O servidor público Edivaldo Oliveira, 58, é um dos 10 participantes e considera a atividade muito importante. “Estamos aprendendo cada vez mais sobre a importância de preservar o meio ambiente e, com o conhecimento adquirido, podemos ajudar o nosso bairro sobre as questões ambientais, fazendo o descarte dos resíduos de maneira correta e assim repassar para a comunidade o que aprendi. Essa oficina é tão boa, que já é a segunda realizada aqui no bairro que estou participando”, diz.

Conteúdo – Durante as oficinas, os participantes recebem explicações ministradas pelos técnicos do órgão ambiental estadual sobre a necessidade da coleta seletiva dos resíduos sólidos, de reciclagem, orientações para elaboração de planos de ação e soluções coletivas para os problemas ambientais identificados na comunidade, além de informações sobre artigos da Constituição Brasileira, que tratam das questões ambientais e das Políticas Nacional e Estadual sobre o tema.

“Utilizamos uma metodologia acessível, que possibilita aos participantes se identificarem como protagonistas na proteção dos recursos naturais, favorecendo, desse modo, a formação de multiplicadores, que possam contribuir para o desenvolvimento sustentável”, ressalta a coordenadora de Educação Ambiental da Semas, Andreia Monteiro.