Alunos da escola José Valente estão cuidando do Cantinho Verde entregue pela Sedap
MEIO AMBIENTE 28/02 13h02

Os amigos Fernando Souza e Fernanda Araújo, do sétimo ano da escola José Ribeiro Valente, no bairro da Cabanagem, passaram a ter uma tarefa nos dias de aula da qual não abrem mão: regar as plantas que decoram o novo espaço da instituição entregue há uma semana através do Programa TerPaz.

Denominada de “Cantinho Verde”, a ação executada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) que integra o Projeto Asas Verdes, proporcionou à comunidade escolar um ambiente voltado para um contato mais próximo com a natureza e também de lazer.

Além dos vasos e arranjos (feitos de pallets) contendo plantas ornamentais e floridas, a escola ganhou um palco que faz parte do projeto Asas Verdes, que pretende inserir o jovens dentro de um protagonismo social, proporcionando-o a interação com o meio ambiente além de atividades educativas e de lazer.

Os colegas Fernanda e Fernando fazem questão de cuidar das plantas.

“A gente faz a rega antes do início das aulas. Nós já sabemos qual a quantidade de água que colocamos no regador. Estamos ajudando a manter o projeto. Eles deram esse espaço para nós e então temos que ajudar a cuidar das plantas”, ressaltou Fernanda.

Junto com o amigo, ela está pedindo para outros colegas também contribuírem com a manutenção do novo espaço.

Se depender das amigas Míriam Diniz e Esther Adriely, ambas de 12 anos, o trabalho de sensibilização está surtindo efeito. Por enquanto elas estão focadas mais na manutenção das mesas feitas de carretéis obtidas pela Sedap através de parceria com a iniciativa privada. Os móveis estão servindo, não apenas como apoio na hora do estudo extra, como também para partidas de jogos educativos, como o xadrez,por exemplo. “Eu gostei da pintura do xadrez nessa mesa. A parte das plantas também ficou bonita. Modificou a escola. Agora a gente vai falar com outros colegas para ajudar a cuidar da escola. Não jogar lixo na sala, por exemplo”, disse Míriam.

A colega disse também que quer ajudar a manter as plantas vivas. “É importante. A escola ficou muito mais bonita”.

A diretora Ivanilda Vieira avalia como positivo o cuidado dos alunos. “Eu estou gostando da participação deles. Nós temos alunos que já adotaram as plantas e até as batizaram com os nomes deles”, conta a professora não escondendo o sorriso de satisfação.

Ela falou, também, que os professores bem como outros membros da comunidade escolar, incluindo os pais, estão satisfeitos com o espaço. “Foi como disse um professor de matemática: é uma nova vida para nós, pois às vezes a gente só olhava as paredes. Agora temos outro cenário”, disse.

A técnica da Sedap, Clarice Leonel, que acompanha de perto a ação Cantinho Verde, informou que os alunos se encarregaram de pintar o palco entregue no projeto. “Cada um desses mosaicos está sendo pintado pelos alunos com a orientação dos professores”. Ela opinou que gostou do que viu depois de uma semana da entrega do espaço.

No total, a escola tem 636 estudantes. De acordo com a técnica da Sedap, contando com a participação dos demais membros da comunidade escolar, a ação atingiu na Cabanagem pouco mais de 900 pessoas.

 


Projeto Asas Verdes da Sedap incentivará a criação de peixes pela comunidade escolar
MEIO AMBIENTE 28/02 12h52

Em uma ação pioneira dentro do Estado, o Governo do Pará irá estimular a criação de peixes ornamentais dentro do ambiente escolar. As instituições beneficiadas serão as que estão inseridas nos sete territórios do programa TerPaz.

Os alevinos serão cuidados pela própria comunidade escolar e posteriormente poderão ser comercializados pelas famílias. A iniciativa atende a um dos preceitos do programa que é o da geração de renda.

Essa é mais uma ação do Projeto Asas Verde da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) que integra o TerPaz e objetiva fortalecer o protagonismo juvenil, fundamentado na proteção ao meio ambiente.

A primeira instituição beneficiada com a iniciativa será a Escola Estadual Maria de Fátima Monteiro Ferreira, no município de Marituba. A unidade escolar ganhará o seu “Cantinho Verde” no dia nove de março. O secretário estadual de desenvolvimento agropecuário e da pesca, Hugo Suenaga, explica que a instituição receberá de uma só vez duas ações do projeto Asas Verde: a entrega do seu espaço verde e o repasse dos pexinhos e dos aquários.

Ele frisou que o material utilizado para a construção dos recipientes será todo reciclado. “Vamos utilizar cascos de geladeiras e garrafas pets em uma harmonização para criar aquários de forma sustentável”, observou.

Ele explicou que essa ação será realizada em parceria com a Associação dos Criadores e Exportadores de Peixes Ornamentais do Pará (Acepo-Pa) e com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-Pará).

“Esse projeto vai servir de base. A intenção é a escola estar produzindo essa capacitação em parceria com a Sedap para estar gerando mais renda aos bairros atendidos pelo TerPaz”, frisou.

Espécies – O presidente da Acepo-Pa, Koji Sakairi, informou que as espécies de peixes distribuídas são simples de cuidar e que os alunos não terão dificuldades de manter a reprodução. De acordo com Sakairi, entre as que serão distribuídas estão os platis e os guppys. “O objetivo é estimular os alunos para que comecem a gostar desse tipo de atividade. Inicia como um passatempo, mas depois começa a amadurecer e a partir daí eles poderão se profissionalizar e quem sabe no futuro, possam passar a ter uma fonte de renda”.

A comunidade escolar receberá orientações sobre criação, reprodução e manutenção das espécies. Ele garante que os estudantes não terão dificuldades em manter a atividade.

“É diferente, mas não há dificuldades. A base de tudo para o peixe chama-se água. Se ela estiver saudável, o peixe também está. Há o uso de filtro que faz todo esse caminho biológico, fazendo com que a água retorne de maneira limpa novamente”, sustenta.

Comercialização – O valor de comercialização do peixe, segundo explicou Sakairi, depende do volume. Em média, cada peixinho sai em torno de R$1,50 a R$ 2,00. Cada casal gera em torno de 100 a 150 filhotinhos. “Imagine se tiver 100 pares. Multiplica esse valor por essa quantidade. Haverá uma renda boa para as famílias”, avalia.

 


Sedap entrega primeiro Cantinho Verde das escolas estaduais
MEIO AMBIENTE 27/02 16h41

O espaço, que oferece aos alunos o estudo prático de temas ambientais, deve chegar a 80 escolas da rede pública estadual de ensino.

A Escola Estadual José Valente Ribeiro, localizada no bairro da Cabanagem, no município de Ananindeua (Região Metropolitana de Belém), é a primeira instituição de ensino da rede estadual a contar com o “Cantinho Verde”, um espaço que oferece aos alunos contato direto com a natureza e oportunidade de estudar na prática temas relacionados ao meio ambiente.

A entrega ocorreu na manhã desta segunda-feira (10), em meio a uma programação que reuniu alunos e demais membros da comunidade escolar. Representantes de órgãos do Governo do Estado que trabalharam em parceria para a implantação do espaço participaram da solenidade. Houve apresentação musical dos alunos vencedores de um concurso interno – denominado Cantando pela Paz -, realizado pela escola em novembro do ano passado. Eles inauguraram o palco, também entregue como parte do projeto de revitalização da instituição.

O Cantinho Verde é uma ação do Projeto Asas Verdes, incluso no Programa Territórios pela Paz (TerPaz), que atende sete territórios instalados em bairros da Região Metropolitana de Belém (incluindo Marituba e Ananindeua). A coordenadora do programa, Juliana Barroso, observou a transformação ocorrida na escola em apenas uma semana, após o início do ano letivo. “Se vocês começarem a ter esse sentimento de pertencimento, de dizer ‘essa escola é minha’, vamos estar em outro patamar para o ano”, ressaltou.

Geração de renda - O secretário de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Hugo Suenaga, também presente à programação, afirmou que o Projeto Asas Verde contribuirá com o conhecimento para os estudantes e poderá, no futuro, contribuir com a geração de emprego e renda para as famílias dos alunos. “No final de março ou no mês de abril, nós vamos entregar uma horta comunitária a essa escola, para incentivar o aluno a ter a visão que, através da agricultura e da aquicultura, ele pode ter geração de renda”, informou o secretário.

Aos alunos, Hugo Suenaga ressaltou a importância de ajudarem a manter o cantinho. “Vamos preservar esse espaço que é de vocês, do futuro de vocês, para que a gente possa, cada vez mais, trabalhar em prol do desenvolvimento do Estado”, reforçou.

O titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) ressaltou também a importância, na criação do Cantinho Verde, da parceria ente órgãos como Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural), Ceasa (Centrais de Abastecimento do Pará) e Seac (Secretaria de Estado de Articulação e Cidadania).

O secretário anunciou que a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) se mostrou interessada em aderir ao projeto. A vice-reitora da instituição, Janae Gonçalves, disse ter aprovado o que viu na escola. “Nossa missão, enquanto universidade, é trabalhar em prol da comunidade, e percebemos a alegria deles e o envolvimento com o projeto”, declarou.

Aconchego - A técnica da Diretoria de Agricultura Familiar da Sedap, Clarice Leonel, que monitora as ações do Projeto Asas Verdes, disse que para chegar à criação do “Cantinho” foi feita uma sondagem com os alunos. “Eles observaram que gostariam de uma escola mais limpa, revitalizada, ecologicamente social, ou seja, a combinação do meio ambiente com o aconchego. Daí vem essa denominação de Cantinho Verde”, explicou Clarice Leonel.

Para a inauguração da área verde foi muito importante, segundo a técnica da Sedap, o trabalho dos 12 internos do Projeto Conquistando a Liberdade, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), que participaram da revitalização do espaço escolar, fazendo os serviços de limpeza, roçagem, capinação, pintura e outros.

Clarice Leonel adiantou que para a primeira quinzena de março está prevista a entrega de um novo espaço verde revitalizado, na Escola Maria de Fátima, no bairro Nova União, em Marituba. A previsão é implantar "Cantinhos" em 80 outras escolas, como parte das ações do TerPaz.

Compromisso - Se depender dos alunos, a preservação do espaço está garantida. O estudante do 7º ano, Luiz Fernando Souza, 12 anos, disse aos demais alunos, durante a solenidade, que gostou do “Cantinho” e vai incentivar os colegas a mantê-lo “por muitos e muitos anos. O trabalho ficou muito bom. Nós só temos a agradecer”.

Ex-aluno da Escola José Valente Ribeiro e agora calouro do curso de Ciências da Computação, na Universidade Federal do Pará (UFPA), Thiago Castro também acompanhou a programação. Ele, que estudou na escola desde a 5ª série, destacou a importância do trabalho feito pelo Governo do Estado. “Aqui a gente tem a base do nosso ensino. Além das disciplinas seculares, aprendemos para a nossa vida. Os professores ensinam além da matéria deles. Sem esse espaço, não tem como. As crianças e os adolescentes podem preservar a natureza e entender a importância que ela tem para nós. Cuidar mais dela. Não jogar lixo nas ruas, pois assim o nosso planeta pode ter mais desenvolvimento. Não o industrial, mas o verde”.


Emater distribui adubo em ações do TerPaz
MEIO AMBIENTE 27/02 15h07

Adubo de alto poder biológico pode ser utilizado em jardinagem e em horta.

O composto orgânico (adubo) resultado do experimento do projeto da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), que transforma lixo da Ceasa em compostagem será distribuído nas ações de cidadania do programa Territórios pela Paz (TerPaz) ao longo do ano. A distribuição será dentro de programas como quintais produtivos e hortas comunitárias.

(Eduardo Leite, diretor técnico da Ceasa ao lado de Cleide Amorim, presidente da Emater e do engenheiro agrônomo, Antônio Carlos Lima)

Adubo de alto poder biológico pode ser utilizado em jardinagem e em horta, já que possui todos os componentes de matéria orgânica e adubação para um plantio de qualidade.

“Quando se usa esse tipo de adubo, a estrutura do solo é renovada, ou seja, possibilita fácil crescimento das raízes, boa drenagem e pela facilidade de colheita”, disse Antônio Carlos Lima, engenheiro agrônomo da Emater.

A ideia é que o adubo seja distribuído para implantação de jardinagem em postos de saúde e em hortas escolares. Serão entregues até 25 kg de adubo por instituição.

O TerPaz é um programa do Governo do Estado que atua para diminuir a vulnerabilidade social e o enfrentamento das dinâmicas da violência, a partir da articulação de ações de segurança pública e ações de cidadania em sete bairros da Grande Belém: Guamá, Jurunas, Terra Firme, Benguí e Cabanagem (Belém), Icuí (Ananindeua) e Nova União (Marituba).

Compostagem - Com a finalização do período de testes, o projeto vai seguir com esse cunho social até que a implantação macro comece. “A fase atual está direcionada a finalização e ajuste do orçamento e proposta metodológica a fim de garantir as ações de licenciamento ambiental junto aos órgãos competentes. Ficou comprovado que é possível fazer a compostagem dos resíduos orgânicos da Ceasa, no modelo proposto pela Emater”, finaliza Lima.

Parceiros como Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Embrapa Amazônia Oriental e a própria Ceasa contribuíram com o projeto de compostagem.


Bairro do Jurunas recebe oficina de formação de agentes ambientais
MEIO AMBIENTE 27/02 14h59

A atividade faz parte do Programa de Governo, Territórios Pela Paz (TerPaz).

A identificação de problemas socioambientais no bairro do Jurunas, em Belém, e a busca de soluções para as questões apresentadas estão entre os principais objetivos da Oficina de Formação de Agentes Ambientais, que ocorre na Escola Padre Benedito Chaves até a próxima sexta-feira (24). Desde segunda, os Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) ministram o curso voltado para estudantes, profissionais e moradores da comunidade. A atividade faz parte do Programa de Governo, Territórios Pela Paz (TerPaz), que trabalha inicialmente em sete bairros de Belém, Ananindeua e Marituba, na Região Metropolitana.

Os participantes do curso formam um grupo de trabalho diversificado: professores, estudantes universitários, donas de casa, profissionais autônomos, integrantes de outras áreas e moradores em geral da comunidade estão atuando para elaboração de planos de ação, com metodologia, para identificar os problemas ambientais e sociais do bairro e resolvê-los de forma coletiva.

“Há necessidade da educação ambiental em espaços não formais, como feiras, praças, praias, parques e outros ambientes e também em espaços formais como as escolas”, explica o geógrafo, educador ambiental da Semas, Lucivaldo Pontes.

A dona de casa, Edilene Aragão, considera a atuação da Semas muito positiva ao debater a questão ambiental no bairro. “A oficina de formação de agentes ambientais vai melhorar meu conhecimento e vou repassar para a vizinhança”.

Andreicy Pereira, engenheira florestal, disse que esta semana vai ser muito importante para a transmissão detalhada de valores ambientais para o grupo de participantes. “Acho interessante as orientações mais completas sobre os motivos porque não devemos jogar lixo na rua, as causas e efeitos no ambiente que se vive e na saúde. Isso ajuda na conscientização”, conclui.

Aprovação - A trabalhadora autônoma, Luene Salomão, atua em salão de beleza e avalia que a ação “soma muito para a proteção ambiental no bairro”. A professora de educação infantil, Eliana Moraes, opina que é necessária a disciplina Educação Ambiental para as crianças dessa fase etária. “Comecei a perceber que elas precisam ter cuidado com o meio ambiente para o próprio desenvolvimento, crescimento com responsabilidade”.

Estudante universitária de Meteorologia, Emily Pires, afirma que “o debate de maneira geral sobre a questão ambiental nos faz entender que o meio ambiente é crucial para a vida”, assegura.