VISIBILIDADE
A programação especial realizada em vários equipamentos culturais, sociais e turísticos do Estado prossegue até 19 de novembro.
Contribuir para a disseminação e valorização da cultura Hip Hop no Estado é o objetivo do Governo do Pará, que por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) realiza a partir desta segunda-feira (07) uma oficina de Breaking, na Usina da Paz Jurunas/Condor, em Belém. A ação faz parte do Preamar da Consciência Negra, programação especial que prossegue até o dia 19, sempre a partir de 18 h, em vários equipamentos culturais, sociais e turísticos do Estado.
Thaysa Magalhães ministra a oficina de Breaking, que será modalidade nas Olimpíadas de Paris /Foto: Mario Quadros (Ascom Secult).
Thaysa Magalhães, ministrante da oficina, explica que a dança break é apenas um dos elementos que constituem a cultura Hip Hop, e será inserida nas Olimpíadas a partir de 2024, em Paris. Ela iniciou no ritmo em 2008, também por meio de um projeto social, e hoje a modalidade é sua profissão e filosofia de vida.
"É muito importante trazer aqui para a Usina esse tipo de movimento, porque conseguimos trabalhar tanto o lado artístico, de lazer, quanto o profissional. Quem dança break também é um atleta, e esse aqui pode ser o início da trajetória esportiva de alguns desses jovens. É muito legal poder trabalhar com o público infantil, juvenil e até adulto. Aqui eu vejo uma oportunidade de encontrar talentos", ressaltou Thaysa.
Para a oficina foram disponibilizadas 30 vagas. As inscrições serão feitas até o preenchimento de todas as vagas. Para participar, basta se dirigir à recepção da UsiPaz Jurunas/Condor.Crianças e adolescentes participam da oficina na UsiPaz Jurunas-Condor /Foto: Mario Quadros (Ascom Secult).
Oportunidade - A estudante Isabela Rodrigues, 9 anos, nunca havia experimentado o ritmo, mas decidiu participar à convite de Thaysa. "Eu tô achando muito legal, muito bom para as crianças daqui, porque antigamente a gente só brincava na rua, e agora podemos aprender vários esportes e danças. Essa oficina vai ajudar a me comunicar melhor com a música", disse Isabela.
Para Elane Gadelha, gestora do TerPaz (Programa Territórios pela Paz) pela Secult, é só o início de outras ações de visibilidade do Hip Hop na Usipaz Jurunas/Condor. "Nessa UsiPaz recém-inaugurada já iniciaremos as ações com o breakdance, que não só dá visibilidade às manifestações das ruas, mas evidencia o indivíduo que sobressai tanto nos aspectos ginásticos, como nos aspectos artísticos que a atividade propicia", reforçou.
Texto: Thaís Siqueira (SECULT)
Por Isabela Quirino (EGPA).
Um trabalho acadêmico sobre o programa ‘Territórios pela Paz (TerPaz)’, produzido pela equipe do Observatório de Governança, o grupo de pesquisa vinculado ao Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Estratégicos em Governança Pública (CEPPE) da Escola de Governança Pública do Estado do Pará (EGPA), foi publicado na última semana na Revista International Journal of Development Research.
Além da oferta de cursos e eventos de valorização, para o desempenho com eficiência de serviços à sociedade, uma das principais áreas de atuação da EGPA também é a pesquisa, como embasamento para o desenvolvimento de políticas públicas no estado. “Nosso centro de pesquisa tem como objetivo subsidiar os gestores nas tomadas de decisões e colaborar com o planejamento de políticas públicas que atendam melhor a população”, explica Gisele Miranda, diretora do Instituto de Formação Profissional e Superior da EGPA.
Com o título "Capacidades e competências dos gestores públicos: uma análise do programa territórios de pacificação (TerPaz)", o trabalho publicado foi desenvolvido durante a fase inicial de implantação do TerPaz, ainda em 2019, no momento em que os grupos estavam se estruturando e as secretarias estavam iniciando o desenvolvimento dos projetos dentro do programa.
“Nosso objetivo com o trabalho foi contribuir com a identificação de grupos de competências e habilidades que se destacavam entre os gestores das secretaria e fundações da administração direta e indireta do governo Estado que compõem da Câmara Técnica Intersetorial, e outras que precisariam ser reconfiguradas ou inseridas entre eles, especialmente processos tecnológicos e de desenvolvimento de processos”, afirma o Dr. Sérgio Gomes, pesquisador da EGPA e coordenador do Centro de Pesquisas.
Além do Dr. Sérgio, foram autores do trabalho os pesquisadores da EGPA Laurimar De Matos Farias e Flavio Heleno Solano Reis, Arnaldo José de Miranda, do PCT Guamá, Dr. Luciana Rodrigues Ferreira, da Escola Fazendária e o diretor-geral do Núcleo de Relações Institucionais e da Câmara Técnica Intersetorial do TerPaz, da Secretaria de Estado de Articulação e Cidadania (Seac), Julio Alejandro Quezada Jélvez.
A pesquisa atua como uma contribuição para o processo de gestão do programa. “O resultado da pesquisa nos indicou a necessidade de organizarmos cursos de qualificação em nível de pós-graduação e, neste sentido, estruturamos um MBA sobre gestão estratégica de projetos em parceria com o IFPA, que está, ainda, transitando nas instâncias administrativas dessa instituição. A partir do levantamento surgiu a possibilidade de escrever um artigo para publicação cujo resultado está ai publicado na Revista International Jounal of Development Research”, destaca Alejandro.