Pará lidera ranking do Norte entre os estados que mais contrataram jovens aprendizes em 2019
EMPREGO 28/02 13h13

As ações desenvolvidas pelo Governo do Estado voltadas à atração de novos investimentos para a região, à capacitação profissional e ao incentivo de políticas públicas, favoreceram o aumento das contratações de jovens aprendizes, no Pará, em 2019. É o que aponta uma pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese no Pará) nesta quarta-feira (26). Foram 7.677 contratações formais no ano passado. 

Os números que colocam o Pará no topo do ranking entre os estados do Norte que mais empregaram jovens aprendizes no país.

"Várias ações que estão sendo colocadas em prática pelo Governo do Estado abrem portas, facilitam as contratações de jovens. Não só no Pará, mas no Brasil todo, o quantitativo de jovens que está batendo à porta do mercado de trabalho é muito grande, então na hora que o Estado na região Norte é o principal contratador isso é um dado muito positivo", ressaltou o supervisor técnico do Dieese no PA, Roberto Sena. De acordo com ele, o Pará contratou 37% do total de jovens no Norte. "Isso significa que a cada quatro vagas na região, uma foi gerada pelo Pará”, explica Roberto Sena. 

O setor do comércio foi o que mais contratou (37,8%), seguido pelo setor de serviços (29, 3%) e pelo setor da indústria de transformação, que abriu 1.268 vagas, correspondendo a 16,5% do total. Para o titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Iran Lima, esses dados são resultado de um esforço de gestão que prioriza políticas públicas com foco na geração de emprego, sobretudo, estimulando os jovens que desejam ingressar no mercado de trabalho. 

"Nós somos um dos estados que mais gerou empregos em 2019. O governo abre às portas para aqueles que queiram investir no Pará e, com isso, melhoramos o atendimento à nossa população, dando a competitividade e ampliando a geração de emprego e renda para o nosso povo”, afirmou o titular da Sedeme.

Para Roberto Sena do Dieese, as políticas de aprendizagem têm sido uma ferramenta utilizada no país inteiro para facilitar a entrada e a permanência dos jovens no mercado de trabalho, além da garantia dos seus direitos. "De cada 10 jovens aprendizes, seis continuam empregados após o término do contrato”, ressalta o representante do Dieese, informando que essas ações fortalecem o mercado e geram oportunidades aos jovens. 

Uma das iniciativas estaduais que se destacaram nesse segmento foi o lançamento do Programa Primeiro Ofício, em setembro de 2019, que busca parcerias com empresários para oferecer oportunidades de primeiro emprego aos jovens em situação de vulnerabilidade social. As empresas que firmam a parceria com o programa, se comprometem em garantir 30% das vagas para jovens que cumprem medidas socioeducativas em unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), egressos do sistema penitenciário ou filhos de detentos, além de moradores dos bairros atendidos pelo Programa Territórios pela Paz (TerPaz). 

O Programa representa a iniciativa do Estado em priorizar a assistência aos jovens paraenses, com o objetivo de diminuir as condições de pobreza e prevenir a violência. Segundo o antropólogo e professor, Romero Ximenes, dar oportunidade de trabalho aos jovens pode influenciar, diretamente, na diminuição da violência no Estado. “A violência decorre, especialmente, da privação do acesso desses jovens a serviços e a bens que eles sentem necessidade, então quando eles têm a oportunidade de garantir o seu consumo ou lazer, a situação é diferente”, afirma o antropólogo.

O professor ainda ressalta que é muito importante para o jovem ter a oportunidade de ser contratado como aprendiz. “Além de estarem amparados por leis que asseguram um ambiente de trabalho saudável e sem riscos, os jovens podem continuar estudando, dentro de um processo de aprendizagem, o que ajuda no processo de socialização e na formação de um futuro profissional com experiência e com várias oportunidades”, garante Ximenes.

Segundo os especialistas, a perspectiva é de um crescimento ainda maior das contratações em 2020. “Esse modelo de contrato tende a crescer, especialmente pelas políticas estatais que fortalecem e intensificam as contratações desses jovens no Estado do Pará”, garante Roberto Sena.

 


Ações do Governo aumentam número de ocupações profissionais no 4º trimestre de 2019
EMPREGO 28/02 09h36

O Estado do Pará registrou aumento no número de pessoas ocupadas profissionalmente no último trimestre (outubro a novembro) do ano de 2019. Ao se comparar com o terceiro semestre (julho a agosto), houve crescimento de 1,5% na ocupação com trabalho. Ainda no mesmo comparativo, o número de pessoas desocupadas no Estado caiu 18,6%. Os dados são do Estudo sobre Mercado de Trabalho no Pará, divulgado nesta sexta-feira (14) pelo escritório regional do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese no Pará). O estudo tem base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD/Contínua) - coordenada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - do terceiro e do quarto trimestre do ano de 2019.

O quarto trimestre registrou 51 mil ocupações com trabalho a mais do que o observado no terceiro trimestre, totalizando 3 milhões e 521 mil  pessoas ocupadas. No mesmo comparativo, o número de pessoas em desocupação caiu de 437 mil para 356 mil, uma redução de 81 mil casos de ausência de ocupação profissional.

De acordo com o supervisor técnico do Dieese-PA, Roberto Sena, é importante destacar nos números tanto o aumento da ocupação como a redução de pessoas desocupadas. “São dois dados que devem ser analisados juntos, porque é possível crescer a quantidade de pessoas com ocupação e o desemprego não variar tanto. Não foi o caso agora, pois o número de pessoas ocupadas cresceu ao mesmo tempo que a desocupação caiu muito nesse período”, explicou.

Qualificação e empreendedorismo - Segundo o titular da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Inocencio Gasparim, "é responsabilidade do Estado buscar soluções, criar alternativas, e ajudar a população a encontrar esses postos de trabalho e a oportunidade de empreender".  Entre as ações da secretaria, existe a articulação com a rede Sine, uma das principais ferramentas no encaminhamento de trabalhadores a ofertas de trabalho. Até outubro de 2019, essa rede de intermediação já possibilitou a colocação de 5.589 trabalhadores no mercado formal em diversas ocupações. A meta é gerar cerca de 15 mil vagas no ano de 2020 e intensificar o incentivo a qualificação desses empregados.

A educação e a inserção dos jovens no mercado de trabalho também tem sido uma prioridade de governo. A Seaster tem trabalhado através do programa “Primeiro Ofício”, que articula e une esforços de 24 instituições integradas ao Fórum Paraense de Aprendizagem Profissional (Fopap) e busca  oportunizar aos jovens aprendizes residentes no Estado a experiência profissional no mercado do trabalho e ao mesmo tempo, proporcionar o exercício da cidadania. Recentemente o termo de adesão ao programa foi apresentado às principais empresas do Pará e no mesmo dia parcerias entre a secretaria, o Banpará e a República de Emaús foram garantidas.

O governo tem ainda fortalecido a rede de empreendedorismo, priorizando a inclusão socioeconômica através de ações do programa de governo Territórios Pela Paz (TerPaz), incentivando o cadastros de empreendedores individuais e coletivos e cadastro de artesãos, contribuindo com apoio técnico no processos de formação e formalização dos grupos envolvidos nesse segmento. Através do TerPaz, a Seaster atua orientando microempreendedores e facilitando o acesso a linhas de créditos, emitindo carteiras de artesão e aplicando formulários de pesquisa para implementação de cursos profissionalizantes.


Governo do Pará busca parcerias para garantir o primeiro emprego
EMPREGO 27/02 15h59

Empresários do Pará são convocados a unir esforços com o Estado para oferecer oportunidade de trabalho à juventude.

Com o objetivo de aumentar a rede de parceiros do Estado, o governador do Pará, Helder Barbalho, recebeu na manhã desta quinta-feira (30), no Palácio do Governo, em Belém, empresários de diversos setores comerciais. A reunião foi para apresentar o Programa Primeiro Ofício, lançado em setembro de 2019, que busca parcerias para incentivar as empresas a aderirem ao programa. “Quero fazer o chamamento, para que todos nós sejamos sensíveis a oportunizar o primeiro emprego. É isto que compõe este programa. Vamos criar um movimento a favor da formação e da oportunidade. Gostaria de pedir a participação de todos vocês”, ressaltou o governador.

De acordo com o secretário de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda, Inocêncio Gasparim, as empresas que firmam a parceria com o “Primeiro Ofício” se comprometem a garantir 30% das vagas para jovens que cumprem medidas socioeducativas em unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), egressos do sistema penitenciário ou filhos de detentos, além de moradores dos bairros atendidos pelo Programa Territórios pela Paz (TerPaz).

“As empresas já são obrigadas por lei a ter até 15% do seu quadro voltado para o Programa Jovem Aprendiz. Nós estamos reforçando esse cenário, proporcionando que o jovem em situação de risco social possa ter uma oportunidade”, informou o titular da Seaster.

O empresário Jó Bezerra, cujo empreendimento desenvolve softwares e outras tecnologias, assinou o termo de compromisso, e garantiu que aumentará o quadro de funcionários para fazer parte da iniciativa do governo. “Para nós, será muito gratificante ajudar o Estado a se desenvolver. O objetivo é trazer esse jovem, que tenha um início a algum curso ou afinidade com tecnologia, e poder transformar esse jovem em um grande profissional”, disse o empresário

Cidadania - Não há inscrição ou cadastro por parte dos jovens interessados. A demanda abrangerá aqueles atendidos pela Fasepa e TerPaz. É obrigatório estar regularmente matriculado na rede pública de ensino fundamental, médio ou superior. As empresas que aderirem à iniciativa ganham o selo de reconhecimento social Empresa Cidadã.

Clóvis Carneiro, presidente da Associação Comercial do Pará (ACP), reafirmou a importância da parceria entre empresários e governo para garantir oportunidades aos jovens. “Os negócios só podem prosperar num ambiente de paz e de interação social. Por isso, nós saudamos esse programa, e dou o meu depoimento: um dos melhores times de estagiários que já tive era de alunos da Escola Técnica de Icoaraci, que entraram pelo Programa Jovem Aprendiz”, acrescentou.