DESTAQUE 22/06 17h05

O secretário da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), Ricardo Balestreri, e o seu secretário-adjunto, Julio Alejandro Jélves, junto do secretário-executivo do GGO, da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Luciano de Oliveira, representaram o Pará na 1ª Oficina de Trabalho sobre Gestão e Políticas Efetivas de Segurança Pública do Brasil, realizado na última terça-feira (21), no auditório do Sebrae, em Vitória, capital do Espírito Santo. O encontro foi realizado em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e o Instituto Sou da Paz, e contou com a presença de gestores de outros cinco estados da federação: Espírito Santo, São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Paraíba. 

O evento teve como objetivo reunir especialistas e governos participantes para promover o debate sobre os desafios comuns na gestão e governança da segurança pública, além de compartilhar ações inovadoras realizadas em seus territórios, tendo como gancho o tema “Uma luz no final do túnel: experiências federativas exitosas no campo da segurança pública no Brasil”.

Durante a manhã, o secretário Ricardo Balestreri, junto a outros secretários  de Pernambuco, Rio grande do Sul, da Paraíba e Espírito Santo, fez umaanálise sobre as experiências em políticas públicas que vêm apresentando resultados, baseadas em evidências científicas e implementadas por gestão estratégica, por análise de estatística criminal e pela liderança dos governadores.

"Foi uma oportunidade muito significativa para que o Estado do Pará apresentasse a sua experiência com a política pública Territórios pela Paz e as Usinas da Paz. Essa oportunidade se deu pela escolha das nossas experiências como referenciais de boas práticas para o Brasil. Tivemos seis Estados, entre eles o Pará, apresentando as suas boas práticas em segurança com cidadania, como paradigmas nacionais, modelos para que outros Estados se inspirem. Por isso o Seminário se apresentou como anunciador de "luz no fim do túnel", ou seja, de esperança de transformação em meio a um processo de muita dificuldade que o Brasil atravessa hoje. Alguns Estados brasileiros estão conseguindo realizar políticas públicas que são exemplos e que iluminam esse vale escuro da vida nacional contemporânea", destacou o titular da Seac.  Balestreri ressaltou, ainda, que o Pará brilhou nessa oportunidade. “Tivemos as nossas experiências muito destacadas e muito elogiadas entre os participantes. Mostramos que é possível, com vontade política, criatividade e lucidez, realizar políticas públicas que demonstram efetividade e redução de índices de violência e criminalidade, gerando oportunidades e diversas formas de inclusão social", enfatizou. A Seac, por meio do secretário adjunto, Júlio Alejandro Jélvez, apresentou os conceitos estruturantes da política pública do governo do Estado, Territórios pela Paz (TerPaz), e os serviços que as secretarias e fundações desenvolvem nas Usinas da Paz e Territórios. "Foi gratificante abordar os objetivos do programa que são alinhados aos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU e apresentar as seis unidades das Usinas da Paz inauguradas e em funcionamento, além do trabalho das Carretas do TerPaz e dos cursos profissionalizantes oferecidos, bem como  os resultados obtidos nesses dois anos e meio de atendimento às comunidades locais dos Territórios", informou o secretário-adjunto.  ASSINATURA Durante o encontro, foi feita a leitura da "Carta de Vitória", documento firmado entre as autoridades participantes da oficina, que contém uma síntese dos elementos presentes nas políticas efetivas de segurança pública no Brasil e, em particular, daquelas empreendidas nas Unidades Federativas presentes. O documento preconiza a importância do controle e retirada de armas de fogo das ruas, a qualificação e valorização do trabalho policial e uma política de prevenção social ao crime, especialmente entre crianças e jovens, com o Estado ocupando os espaços para o desenvolvimento da primeira infância, educação e qualificação profissional. A iniciativa, pontua o secretário-executivo do GGO, da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Luciano de Oliveira, "exalta que as boas práticas trazidas pelos Estados convidados, podem e devem servir como paradigmas para melhoria dos índices de criminalidade no cenário nacional". Por Raiana Coelho (SEAC)