SEGURANÇA PÚBLICA
Município apresentou redução de 100% nos casos de homicídio comparados com o mesmo período do ano passado.
Marituba, município que integra a Região Metropolitana de Belém, não registrou nenhuma ocorrência do crime de homicídio durante o mês de julho deste ano, de acordo com dados divulgados neste domingo (2), pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (Segup).
A cidade que já esteve no ranking nacional entre os 20 municípios mais violentos do país, apresentou redução de 100% nos casos de homicídio comparados com o mesmo período do ano passado, quando foram registradas três ocorrências. Já em julho de 2018, o município registrou 6 ocorrências do crime. Os dados foram computados pela Secretaria de Inteligência e Análise Criminal do Estado (Siac).
A criminalidade no município vem apresentando redução desde janeiro de 2019. Resultado de ações de ostensividade e prevenção, como explica o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, Ualame Machado.
“Até o ano de 2017, municípios como Ananindeua e Marituba figuravam entre os 20 municípios mais violentos do Brasil. De janeiro de 2019 até agora nós estamos focando em ações de desarticulação de organizações criminosas que agiam, em especial, nos municípios da região metropolitana. E Marituba, após uma série de meses seguidos de forte redução na criminalidade, fechou o mês de julho deste ano sem qualquer ocorrência de homicídio durante todo o mês”, ressaltou
"Sabemos que ainda temos muito o que realizar, e de forma integrada iremos continuar agindo para que a população, não apenas de Marituba, mas de todo o Pará possa ter a sua segurança e integridade garantidas" - Ualame Machado, secretário de Segurança Pública.
O secretário também destaca que a redução registrada este mês é fruto do trabalho e da integração das forças de segurança do Estado, que vem agindo fortemente para reduzir a criminalidade no território paraense.
“Essa era uma realidade impensável há algum tempo, quando a própria população de Marituba não acreditava na possibilidade de combate ao crime, porém sabíamos que estávamos no caminho correto. Marituba hoje fecha o mês de julho sem qualquer ocorrência de homicídio. A região metropolitana de Belém vem apresentando uma forte redução, destacando Marituba com 100% de redução”, disse o titular da Segup.
Terpaz - No município há, ainda, o trabalho do programa Territórios Pela Paz (TerPaz), que após as ações de choque operacional, que contou com a presença dos agentes de segurança pública a fim de reduzir a criminalidade, e em seguida estreitar os laços com à sociedade, por meio do trabalho desenvolvido pela polícia de proximidade, alcançou, também, resultados significativos no município, como o número de roubos que reduziu 48,64% no bairro Centro, ao comparar o mês de julho de 2019 e 2020.
Linha Histórica - O município de Ananindeua, localizado na Região Metropolitana, antes também apresentava altos registros de criminalidade. Nos anos anteriores a cidade chegava a computar até 40 Crimes Violentos Letais e Intencionais por mês. Em julho deste ano, o município registrou apenas quatro ocorrências do crime, o que representa a melhor colocação na linha histórica da localidade, nos últimos anos.
Entre as unidades da Federação com maior queda no número de assassinatos, o Pará está entre as quatro com melhor desempenho.
Dados divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Monitor da Violência apontam o Pará entre os sete estados do Brasil que reduziram casos de homicídios, ao comparar os dois primeiros meses dos anos de 2019 e 2020. O Pará também está entre os quatro que mais reduziram o número de assassinatos, enquanto Roraima registrou a maior queda nacional: 47,5%. Houve diminuição em mais seis estados: Roraima, Goiás, Rio Grande do Sul, Rondônia, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. As outras 20 unidades da Federação apresentaram aumento, totalizando um crescimento de 8%.
O Monitor da Violência, uma parceria entre o G1, o Núcleo de Estudos da Violência da USP (Universidade de São Paulo) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, visa discutir a questão da violência no País e apontar caminhos para combatê-la. O Monitor revela o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base em dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.
Trabalho integrado - O secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, disse que no final de 2019 todos os estados apresentaram redução, e ressaltou que o Pará está entre as unidades da Federação que mais reduziram os registros de homicídio em 2020 devido, principalmente, ao trabalho integrado.
“O Pará está entre os sete que reduziram, e com uma forte redução em relação ao ano passado. Isso é resultado de um trabalho integrado, feito com inteligência e muito afinco para que a gente possa, realmente, persistir na busca por resultados melhores. O nosso planejamento continua mesmo no período da pandemia, e estamos conseguindo manter, também nesse período da crise, a redução dos índices. Não só os números de janeiro e fevereiro, como os divulgados pelo G1, mas os números de março e abril também nos mostram uma forte redução, e pretendemos continuar o trabalho e terminar o ano de 2020 entre as unidades da Federação com maior redução da criminalidade”, enfatizou Ualame Machado.
Em Frente Brasil - O trabalho integrado está sendo desenvolvido, por exemplo, com servidores da área de Segurança Pública do Estado e agentes dos municípios, polícias de ostensividade e judiciária, e da Força Nacional - por meio do Projeto Em Frente Brasil, em Ananindeua (Região Metropolitana de Belém), iniciado em agosto de 2019.
A partir da implantação das medidas é possível notar a diminuição de crimes, como redução de 64% no número de homicídios; 100 % nos registros de latrocínio e 30% nos casos de roubos, no período de 1º de janeiro a 29 de fevereiro, ao comparar os anos de 2019 e 2020.
TerPaz – Há também integração no Programa Territórios pela Paz (TerPaz), desenvolvido pelo governo estadual, que desenvolve ações em sete bairros da Região Metropolitana de Belém, escolhidos pelo histórico de vulnerabilidade social e alta criminalidade. As ações enfatizam os eixos de segurança pública e social, este último reunindo ações de educação, lazer, qualificação profissional e geração de renda, entre outras. Os bairros contemplados pelo TerPaz são Benguí, Cabanagem, Terra Firme, Guamá e Jurunas, em Belém; Centro, em Marituba, e Ícui, em Ananindeua.
Nesses locais também é constatada a redução de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) e roubos, ao comparar o período de 1º de janeiro a 29 de fevereiro, respectivamente em 2019 e 2020. No bairro Icuí houve redução de 40% nos casos de CVLI e 12,89% nos de roubos.
No Benguí, a redução de roubos resultou em 45,83%, e não houve aumento de CVLI. No bairro da Cabanagem, a queda foi de 54,55% de CVLI e 23,47% na taxa de roubos. No Guamá, a redução totalizou 71% nos casos de CVLI e 16,33% nos de roubos. No Jurunas, a diminuição dos casos de roubos chegou a 29,88%. Na Terra Firme houve 100% de redução de CVLI e 19,74% nos casos de roubos, enquanto em Marituba a diminuição computou menos 50% de CVLI e 16,47% de roubos.
A violência também caiu, de 1º a 22 de abril, nos bairros do Benguí e Jurunas, atendidos pelo TerPaz.
O bairro da Terra Firme, por muito tempo conhecido como um dos mais violentos da Região Metropolitana de Belém, hoje apresenta uma realidade bem diferente. Há mais de 120 dias o bairro não registra ocorrências de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que incluem homicídio, lesão corporal seguida de morte e latrocínio. A última ocorrência desse tipo registrada no bairro foi no dia 12 de dezembro de 2019. O dado foi divulgado pela Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculada à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), levando em consideração dados coletados até a última quarta-feira (22).
Durante o período de 1º a 22 de abril, os bairros do Benguí e Jurunas também não apresentaram ocorrências de Crimes Violentos, sinalizando uma redução dos casos de 76% e 61%, respectivamente, em comparação ao mesmo período do ano passado.
Os bairros da Terra Firme, Jurunas e Benguí estão entre os cinco bairros atendidos pelo Programa Territórios pela Paz (TerPaz), do governo do Estado, que desenvolve ações de segurança pública e combate à vulnerabilidade social.
“O bairro da Terra Firme é um dos cinco bairros de Belém contemplados pelo ‘TerPaz’. Já concluímos a primeira etapa do projeto, que foi o choque operacional através de ações de policiamento ostensivo e ações conjuntas das forças de segurança pública. Desde então, estamos tendo resultados muito positivos. Agora, o bairro recebe os serviços sociais programados para a segunda fase do projeto. Essa redução na taxa de crimes violentos, e até mesmo a não ocorrência destes, só nos mostra a assertiva do projeto e do modelo de policiamento adotado, especialmente junto à comunidade nos bairros contemplados pelo TerPaz”, disse o titular da Segup, Ualame Machado.
Resultados – Iniciativas dos governos estadual e federal, como “TerPaz”, "Em Frente, Brasil" e "Polícia Mais Forte", que atuam no Pará no combate à violência, têm gerado resultados positivos para a população, visto que o número de ocorrências nos bairros atendidos pelas ações está reduzindo cada vez mais.
As ações dos projetos vão desde o aumento do número de policiais militares e viaturas nas ruas, em horários estratégicos; investigações mais apuradas e desarticulação de grupos criminosos, até a atuação de agentes da Força Nacional de Segurança Pública, ostensiva e judiciária.
Os reflexos positivos desta gestão já colocaram o Pará em uma posição favorável, de acordo com um levantamento feito em fevereiro deste ano pelo portal G1, por meio do "Monitor da Violência", em que o Estado ficou entre os seis que mais reduziram a criminalidade no País. Os dados são referentes a 2019.
O bairro da Terra Firme, que antes era marcado como um dos mais perigosos da Região Metropolitana de Belém, em decorrência do grande número de crimes ocorridos no local, está há 98 dias sem registros de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), índice criminal que reúne ocorrências de homicídio, lesão corporal seguida de morte e latrocínio. A última ocorrência no bairro foi no dia 12 de dezembro de 2019. O levantamento foi realizado pela Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), levando em consideração até a quarta-feira, 18 de março.
Entre os outros bairros que também não registram essa tipificação de crimes estão o Benguí, também na capital paraense, que está há 47 dias sem ocorrências, e o Icuí-Guajará, em Ananindeua, com 46 dias, sendo que as últimas ocorrências foram, respectivamente, nos dias 1º e 2 de fevereiro de 2020.
Projetos como o "Em Frente Brasil", "TerPaz" e o "Polícia Mais Forte" são os principais atuantes no combate à violência e têm gerado saldos positivos para à população, demonstrando que são eficazes, visto que o número de ocorrências nos bairros atendidos pelas ações está reduzindo cada vez mais. As ações dos projetos vão desde o aumento do número de policiais militares e viaturas nas ruas, em horários estratégicos; investigações mais apuradas e desarticulação de grupos criminosos até a atuação de agentes da Força Nacional de Segurança Pública, ostensiva e judiciária.
Os reflexos positivos desta gestão já renderam uma colocação considerável em um levantamento feito em fevereiro deste ano pelo portal G1, por meio do "Monitor da Violência", em que o Pará ficou entre os seis estados que mais reduziram a criminalidade no País, os dados são referentes ao ano de 2019.
Ualame Machado, secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, frisa que os projetos e investimentos obtidos são fatores importantes para todas as reduções obtidas ao longo da gestão, e ainda destaca que a integração dos órgãos de segurança é essencial para o planejamento estratégico e, assim, reduzir expressivamente os números da criminalidade.
"Nós vamos continuar implementando os projetos nos bairros, realizando ações que geram repressão na criminalidade de forma célere, além disso, iremos lançar novos projetos com novas tecnologias que visam trazer mais segurança para o Estado", concluiu. (Com colaboração de Bruna Ribeiro).