CERTIFICAÇÃO
Promovido pela Sedeme em parceria com o Conselho da Mulher Empresária, o curso capacitou 20 mulheres para novos negócios.
Vinte mulheres, entre 15 e 22 anos, atendidas pela Usina da Paz Cabanagem, em Belém, concluíram nesta sexta-feira (17) o curso de Empreendedorismo Feminino: Menina Empreendedora, realizado em parceria pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) e o Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial do Pará (CME).
A iniciativa faz parte das ações da Sedeme, no âmbito do Programa Territórios pela Paz (TerPaz), que visa capacitar e incentivar o empreendedorismo feminino no mercado de trabalho, a partir do conhecimento disseminado nas turmas formadas nas Usinas. Ao final do curso, as participantes receberam certificados, além de eletrodoméstico (liquidificador) para auxiliar na produção de doces e pães.
Participantes o curso nas aulas de cupcacke. Foto: Divulgação.
O conteúdo da formação foi dividido em duas etapas. A primeira destacou conceitos sobre empoderamento e autorresponsabilidade; gestão do tempo e ordem, como definir metas e buscar oportunidades; formação de preços e parcerias; noções de marketing; desenvolvimento de negócio prático em comércio de alimentos, e apresentação de projeto. A segunda parte abordou estratégias de venda e aulas práticas para fabricação de cupcake.
Os temas foram aplicados de acordo com as diretrizes previstas no Acordo de Cooperação celebrado entre a Sedeme e o CME, em 02 de fevereiro de 2023, para a realização de quatro cursos com a denominação "Despertando Empreendedoras", com 20 vagas e carga horária de nove horas, em cada capacitação.
Meta - A parceria visa capacitar 70 mulheres para o mercado de trabalho, com três cursos em 2023 e um em 2024. O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Paulo Bengtson, ressaltou que o protagonismo feminino nos negócios traz inúmeros benefícios para o mercado, como o aumento de empregos, da renda familiar e da diversidade de empreendimentos.
Ele reforçou ainda que a Sedeme apoia iniciativas que fortalecem o protagonismo feminino na economia e incentiva outras mulheres a construírem novos negócios, ampliando a competitividade da economia paraense.
Márcio Alfredo, coordenador do TerPaz na Sedeme, disse que “neste curso, como nos demais proporcionados pela Sedeme em parceria para o Programa, além da prioridade de capacitar para a geração de renda, trata da elevação da autoconfiança, mostrando que podem empreender, e assim contribuir para o desenvolvimento econômico, de mão de obra e formação de redes de negócios. “É saber que daqui para frente estão se preparando para um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, procurando fornecer sempre produtos com criatividade que agradem ao seu público-alvo”, enfatizou o coordenador.
A presidente do Conselho da Mulher Empresária, Izabela Araújo, destacou a importância da parceria com a Sedeme para colocar em prática o projeto social "Menina Empreendedora", que beneficia meninas atendidas pela Usipaz Cabanagem.
"Nossa proposta é levar o projeto para todas as Usinas, permitindo que as participantes ponham em prática projetos de empreendedorismo, através dos conhecimentos adquiridos durante as oficinas. Durante três dias de oficina, empresárias do ramo da panificação e doceria repassaram às participantes orientações sobre empreendedorismo, boas práticas no ramo da panificação e doceria”, informou Izabela Araújo.
Oportunidades - Segundo ela, o CME participa de ações para desenvolvimento do empreendedorismo feminino, permitindo que empreendedoras cresçam profissionalmente e possam impulsionar novos negócios. O Conselho realiza durante o ano ações voltadas ao empoderamento feminino, com visitas empresariais; Business Day, exclusivo para as associadas divulgarem sues negócios; networking e rodada de negócios.
Leila Franco viu despertar o interesse por empreender. Foto: Divulgação.
“Agradeço à Sedeme e ao CME pela parceria que oportunizou a capacitação de meninas empreendedoras do bairro Cabanagem. A aprendizagem deve ser contínua e oportunizada. Às vezes, existe a vontade de buscar novos conhecimentos, mas faltam oportunidades. Através das Usinas, a vontade de aprender se tornou realidade, com a realização de oficinas e cursos de capacitação”, ressaltou Ivanilda Vieira, gerente-geral da Usina da Paz Cabanagem.
Estudante Paula Gaia busca conhecimento. Foto: Divulgação.
Leila Franco, 22 anos, disse que participar da capacitação despertou a vontade de empreender. “Pretendo investir para ter o meu próprio negócio, e a capacitação é essencial para iniciar de forma segura. Ainda estou analisando a melhor oportunidade”, acrescentou.
A estudante Paula Gaia, 17 anos, ficou entusiasmada com a oferta de capacitação na Usipaz. “Para mim, esse curso foi maravilhoso. Aprendi muito e pretendo participar de outras oficinas, na busca de conhecimento para garantir um futuro promissor”, adiantou Paula.
Texto: Aldirene Gama (Ascom Sedeme).
Nas oficinas ministradas por profissionais da Funtelpa, os participantes aprendem sobre construção de conteúdos na área de comunicação.
Uma manhã de certificação marcou esta sexta-feira (17), na Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa), onde a turma de 15 alunos do projeto “Cenas de Paz”, da Usina da Paz Padre Bruno Sechi, localizada no bairro do Bengui, em Belém, recebeu o certificado de conclusão da jornada de 4 meses de aulas. A turma teve ainda a oportunidade de conhecer as instalações da Fundação como parte da última ação realizada pelo grupo.
Foto: Camila Lima / Divulgação.
“Eu estou muito feliz porque é uma conquista realizada profissionalmente. Eu estou passando por uma transição de carreira e certamente essa certificação vai me ajudar para os meus planos futuros profissionais, que é o de trabalhar com cultura, não fazendo, mas nos bastidores, na produção, roteirizando, e o ‘Cenas’ já abriu esse caminho e ainda vai abrir muitos outros”. Declarou Leila Prado, servidora pública que, com certificado em mãos, já vislumbra um novo mercado de trabalho para explorar.
Foto: Camila Lima / Divulgação.
Essa já é 11° turma, 2ª no Bengui, formada pelo projeto, desenvolvido pela Funtelpa dentro do Programa Territórios pela Paz (TerPaz), política pública do governo do Estado que desde 2019 que garantiu a mais de 300 jovens a certificação na criação e produção de conteúdo de comunicação envolvendo rádio, televisão e web, como explica Hilbert Nascimento, presidente da Funtelpa.
“Essa é uma oportunidade que a gente tem, de levar conhecimento, de despertar nas pessoas esse encantamento, essa percepção do que é a comunicação em todas as plataformas que são oferecidas nos módulos do curso, então para nós é gratificante, faz parte do nosso DNA a descoberta de talentos, a oportunização de pessoas, especialmente os jovens, pois é daí que vem a inovação, principalmente com essa ferramenta multiplataforma que muitos tem em mãos, que é o celular. Estamos super felizes e esperamos formar cada vez mais comunicadores”.
Foto: Camila Lima / Divulgação.
Maicon Gomes, oficineiro do projeto, pontuou sobre os estudantes envolvidos nas oficinas compreenderam a essência da comunicação. “Tem pessoas que, depois do curso, não enveredam para área da comunicação, mas elas percebem que a comunicação não é especificamente para jornalistas em si e enxergam que podem aplicar em diversas outras áreas. Nós temos alunos que conseguimos resgatar de uma situação de vulnerabilidade social muto ruim e que se tornaram atletas, alguns inclusive competem internacionalmente, têm alunos que foram para a área da saúde, mas que aprenderam a se comunicar melhor depois do curso e, por consequência, aprenderam a ouvir melhor também. É uma satisfação muito grande saber que estou contribuindo não só com conhecimento técnico, mas também com cidadania, eu estou fazendo o papel do servidor público de fato, que é servir ao público, isso me deixa muito grato”.
“O mais interessante de tudo isso é que a gente consegue mostrar para essa juventude o quanto é possível trabalhar a área de comunicação, independente dos equipamentos disponíveis no momento e, mais interessante ainda, é aproximar a televisão pública das comunidades vulneráveis, muita gente pensa que o mundo midiático é fora do alcance e, quando a gente chega com o ‘Cenas de Paz’ eles percebem o quanto tudo isso é possível para o futuro deles. Acrescenta Vanessa Vasconcelos, gestora do projeto e diretora de televisão da TV Cultura do Pará.
Foto: Camila Lima / Divulgação.
Durante a cerimônia de encerramento, a turma também desenvolveu uma peça teatral e assistiu à exibição de materiais audiovisuais produzidos por eles e por alunos que já passaram pelo projeto, além de ouvirem relatos de ex-alunos que atualmente fazem parte da Funtelpa, atuando em diversos programas da Fundação. Os alunos finalizaram a programação nos estúdios do “Sem Censura Pará”, onde conheceram os bastidores de um dos programas mais antigos da emissora.
Texto: Raiana Coelho (Ascom Funtelpa)
O dia foi de certificação para alunos das turmas dos cursos de Modelista Profissional e Confecções de Bolsas e Utilitário em Tecidos, da Usina da Paz Icuí-Guajará, em Ananindeua, onde 52 moradores do bairro e adjacências receberam o certificado de conclusão da jornada de pouco mais de um mês de aulas, nesta quarta-feira (27).
Uma alegria para quem acompanha cada evolução da comunidade que frequenta o espaço. “Hoje, mais uma certificação, mais um trabalho excelente concluído, onde muitas alunas aqui já montaram seu ateliê em casa, são alunas que vem do curso básico de costura e hoje já estão no modelismo profissional, então isso é um orgulho muito grande que merece um olhar admirável para cada aluna, cada profissional envolvido nisso. O que é mais emocionante pra mim é a parte em que elas desfilam com os produtos que elas mesmas confeccionaram e a gente consegue vê também a felicidade e gratidão com que elas veem pro curso, saem das suas casas em meio as dificuldades, então vê-las concluindo mais uma etapa é motivo de muita alegria”, declara Victor Souza, gerente-geral em exercício do complexo comunitário.
Para muitos, o curso é mais uma fase de um ciclo muito maior que vem sendo construído, a Tatiane Gomes é um exemplo. A doméstica sempre gostou do mundo da moda e desde que a Usina chegou no bairro, ela é presença confirmada na sala de costura, já conquistou o certificado do curso de Corte e Costura para Inciantes, realizado no início do ano, hoje ela exalta mais duas certificações: Modelista Profissional e Confecções de Bolsas e Utilitário em Tecidos, e amanhã ela já iniciará uma nova etapa com o início das aulas de Alfaiataria.
“É uma porta que se abre, eu vejo como uma oportunidade porque eu tô buscando entrar no ramo do empreendedorismo, aprender uma nova profissão e me encaixar no mercado de trabalho, mas trabalhando para mim mesma. Então, depois de hoje, meu próximo passo será comprar uma máquina e colocar em prática o que eu aprendi aqui. Isso é uma benção nas nossas vidas, eu gostei muito de conhecer outras pessoas, de estar nesse meio, porque eu fiquei muito tempo parada na minha vida, sem fazer nada, me anulei um pouco, então isso agora me faz ter uma outra visão”, conta a moradora que antes dos cursos da UsiPaz não havia tido contato com uma máquina industrial de costura.
O projeto é realizado pela Fábrica Esperança, dentro do Programa Territórios Pela Paz (TerPaz), com o objetivo de capacitar e preparar os alunos para o mercado de trabalho e empreendedorismo como explica Arthur Jansen, diretor-geral da Associação Polo Produtivo Pará. “Só temos a agradecer toda a equipe que possibilita com que a Fábrica Esperança, desde 2020, amplie seu público-alvo e possa trabalhar não apenas com egressos do sistema penal, mas também com socioeducandos e pessoas em situação de vulnerabilidade. Esse projeto visa proporcionar a qualificação profissional para essas pessoas, para a geração de emprego e renda e consequentemente, ajuda na redução da criminalidade no Estado”.
Mariluce de Souza é uma das concluintes do curso encerrado hoje, já possuía habilidade com costura, mas precisava aperfeiçoar, agora com tudo concluído, a idosa de 71 anos tem planos de fazer uma sociedade com a filha que, no início do ano, foi certificada em Corte e Costura para Iniciantes. “Esse curso para mim foi muito bom porque eu já sabia costurar, mas tinha dificuldade em fazer o modelo, agora com as aulas eu já sei como fazer um modelo de roupa”.
Para quem estava desempregada, os cursos relacionados a costura chegaram em ótimo momento. A Ingrid Santos é técnica em radiologia e atualmente está sem emprego na área, mas com as oficinas oferecidas pelo complexo ela pôde visualizar uma nova opção de renda para a família. “Isso significa muito para mim, pois é uma nova oportunidade que apareceu na minha vida, de eu fazer uma renda, para eu me estabilizar melhor na vida, hoje está sendo um momento maravilhoso. Pretendo continuar no ramo da costura, me aperfeiçoando conforme a Usina for abrindo mais cursos”.
Serviço: As aulas da segunda turma de Confecções de Bolsas e Utilitários em tecido e da turma de Alfaiataria, iniciam amanhã (29), com encerramento previsto para o final do mês de maio. Ainda há vagas disponíveis. Para se inscrever é necessário ir presencialmente até a recepção da Usina da Paz Icuí-Guajará munido de documentos como RG, CPF, comprovante de escolaridade e residência.
Por Raiana Coelho (SEAC)
As participantes aprenderam a confeccionar bolsas e acessórios em juta, cuja venda vai ajudar as famílias a aumentar a renda.
Bolsas confeccionadas durante as aulas do curso de artesanato. Foto: Divulgação
“Eu pude aprender a trabalhar com bolsas em juta, uma coisa que eu nunca tinha feito na vida. Por isso, eu estou muito feliz e satisfeita com essa oportunidade dada pelo governo do Estado. Foi um aprendizado único”. Foi assim que a dona de casa Edna Costa, moradora do bairro do Icuí, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, descreveu sua participação no curso “Artesanatos e Artefatos em Juta – Kit Bolsa, Sacola e Acessórios”, promovido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) na Usina da Paz do Icuí, no âmbito do Programa Territórios pela Paz (TerPaz).
Realizado no período de 25 a 28 de janeiro, o curso levou o aprendizado em técnicas de artesanato aos moradores do bairro, com o objetivo de incentivar o empreendedorismo a partir da utilização da juta (fibra têxtil vegetal) para a produção de itens que poderão colaborar com a renda familiar, estimulando a economia criativa, a geração de renda e a melhoria da condição social de pessoas em situação de vulnerabilidade. A iniciativa contou com a parceria da Companhia Têxtil de Castanhal (CTC), empresa que atua de forma conjunta com o a gestão estadual, por meio da Sedeme, em ações na área da bioeconomia voltadas ao empreendedorismo sustentável.As participantes do curso mostram a produção em frente à UsiPaz do Icuí. Foto: Divulgação
Inclusão - O coordenador do TerPaz na Sedeme, Márcio Alfredo, explicou que a oferta de cursos, como o de artesanato e artefatos em juta, é uma forma de o governo do Estado promover a inclusão social, por meio de ações coordenadas por secretarias e órgãos da administração estadual direta e indireta. "O nosso objetivo com a realização de cursos como esse é reforçar a presença do Estado nas comunidades mapeadas estrategicamente e favorecer pessoas em vulnerabilidade social, levando conhecimento, orientação e incentivo para que possam empreender e auferir mais renda, melhorando sua condição familiar. Para que isso aconteça, parcerias como a da CTC são fundamentais, como podemos ver neste curso que acabamos de concluir com muito sucesso", reiterou.
Rita Queiroga, supervisora de Produção da CTC, destacou que o envolvimento da empresa com o programa se deu a partir da identificação de objetivos comuns com o Estado, de levar conhecimento e contribuir com a agregação de valor humano, econômico e social para as comunidades. “Esse envolvimento começou para que nós pudéssemos somar a esse trabalho da Usina da Paz, que é uma iniciativa muito bonita, muito interessante, que agrega valor humano, valor econômico e social, como foco nas pessoas, nos cidadãos dos bairros, como o do Icuí. Consideramos este um projeto relevante e envolvente, o primeiro com esse perfil e amplitude do qual a Companhia participa. Estamos muito satisfeitos com mais um resultado positivo dessa nossa parceria com o governo, por meio da Sedeme”, afirmou a supervisora.
Aprendizado - Frequentadora assídua dos cursos realizados na UsiPaz Icuí, a dona de casa Edna Costa disse que adquiriu conhecimentos muito valiosos nos últimos quatro dias, e informou que vai começar a produzir as bolsas para vender, pois já recebeu encomendas. “Estou muito feliz. Quando eu soube do curso, as 06 h eu já estava lá na fila. Fui uma das primeiras a fazer a inscrição. Agora eu vou colocar em prática, começando pelo que a gente produziu lá na Usina, que eu já estou começando a colocar nas redes sociais para vender, e depois com as encomendas, que inclusive eu já tenho algumas”, adiantou.
Ela acrescentou que “todos os cursos da Usina que posso fazer, eu faço, porque pra mim a melhor coisa que aconteceu no nosso bairro foi a Usina do TerPaz no Icuí, que é próxima da minha casa. Já participei do curso de corte e costura, e agora desse de artesanato em juta. Assim que tiver de novo, eu vou fazer, porque eu quero me aperfeiçoar mais. Estou muito feliz mesmo, e muito agradecida ao governo do Estado, às empresas que estão em parceria com esse projeto, que veio para ajudar a nossa comunidade. Quero que o projeto continue por muitos e muitos anos, para que eu possa continuar sendo beneficiada por esse programa maravilhoso que é o TerPaz no Icuí”.
Por Igor Nascimento (SEDEME)