Por Elizabeth Teixeira (SEAC)

 

Empresários vão doar maquinário, como as despolpadeiras do fruto, e disponibilizar instrutores para capacitação de moradores no promissor ramo do açaíNa manhã desta segunda-feira (19), representantes de cinco empresas do Pará, que trabalham no ramo do açaí, estiveram na Usina da Paz do bairro da Cabanagem, em Belém, um dos projetos prioritários do Governo do Estado. O propósito dos empreendedores foi avaliar o local onde serão instaladas as máquinas despolpadeiras do fruto, equipamento usado para bater o açaí, a ser doado pelos empresários para cursos de capacitação que ocorrerão na UsiPaz do bairro.

A visita foi articulada pelo Núcleo de Relações Institucionais, que coordena a Câmara Técnica Intersetorial, a partir das diretorias das Usinas da Paz, da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac) e da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme).

As despolpadeiras vão integrar a programação do Curso de Capacitação em Desenvolvimento de Negócios do Açaí e Ampliação do Selo de Qualidade Sanitária. ‘’O projeto já existe desde 2019, onde vinham sendo realizadas palestras informativas, de esclarecimento de como manipular o fruto corretamente. E agora, com a implantação do maquinário, podemos partir para a capacitação. A ideia é que todas as usinas sejam beneficiadas com este projeto’’, afirmou o secretário-adjunto da Sedeme, Carlos Ledo.

As secretarias estaduais ligadas à área da promoção social atuantes nas ações do TerPaz ficarão permanentemente instaladas nas UsiPaz, garantindo que os serviços e atividades sejam prestados corretamente.

"As parcerias de indústrias e empresas com as secretarias estaduais e fundações que participam do TerPaz, na execução de programas e serviços que alavancam o desenvolvimento local, através da qualificação técnica; a disponibilização de máquinas e abertura de frentes de comercialização dos produtos, como é especificamente; o objeto desta parceria entre a Sedeme e os empresários do ramo do açaí, acrescenta um grande valor aos comerciantes e microempreendedores e à atividade econômica dos territórios", afirmou o diretor-geral do Núcleo de Relações de Institucionais da Seac, Julio Alejandro Quezada Jelvez. 

As empresas de açaí parceiras são dos municípios de Castanhal, Benevides, Abaetetuba, São Francisco do Pará e Igarapé-Miri. A princípio, os cursos serão realizados uma vez por mês, no período da tarde, com carga horária de quatro horas, para até 15 pessoas por curso.

Além do maquinário, as empresas do ramo do açaí também vão fazer a doação completa do fruto e da mão-de-obra de instrutores, a fim de capacitar os alunos. 

MAIS SOBRE AS USINAS DA PAZ

A Usina da Paz é um projeto elaborado pelo Governador do Estado e coordenado pela Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), em parceria com a iniciativa privada. O propósito é a construção de 10 Usinas na Região Metropolitana de Belém, e no sudeste do estado.

As UsiPaz terão complexos esportivos, salas de audiovisual, espaços de inclusão digital e vários serviços, como atendimento médico e odontológico, consultoria jurídica, emissão de documentos, ações de segurança, atividades profissionalizantes, espaço multiuso para feiras, eventos e encontros da comunidade. Também haverá espaços para cursos livres e de dança, artes marciais, musicalização e biblioteca.  

"O projeto Usinas da Paz está inserido dentro do grande projeto Territórios pela Paz. As Usinas atenderão centenas de pessoas por dia. Ou seja, serão instrumentos de grande transformação social, espaços da comunidade, em áreas antes esquecidas. Cada Usina terá, em média, cinco mil metros de área construída disponível para a população”, afirmou o diretor das Usinas da Paz, coronel Marcos Lopes.

 


Por Paulo Garcia (SEAC)

Ministério Público do Trabalho e Tribunal de Justiça do Pará concederam à Secretaria a Comenda de Referência da Promoção de Justiça Social

 

A Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac) recebeu a Comenda de Referência da Promoção de Justiça Social do Projeto “Escrevendo e Reescrevendo a Nossa História” concedida pelo Ministério Público do Trabalho da 8ª Região (MPT-PA) e pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJE-PA) pelos notáveis serviços prestados ao desenvolvimento da promoção da justiça social no Pará, por meio das políticas de inclusão social do Programa Territórios Pela Paz (TerPaz). A cerimônia de entrega da honraria foi realizada nesta segunda-feira (14), em Belém.

 

Entre as autoridades, destaque para a presença no evento da primeira-dama do Estado, Daniela Barbalho, também homenageada; do secretário-adjunto da Seac, Raimundo Santos Junior; da representante do Núcleo de Articulação da Cidadania, Delma Braga Coelho; da chefe de gabinete Jamille Nassar e da servidora Caliane Costa.

“Agradeço o carinho e a homenagem do Ministério Público do Trabalho, na pessoa do doutor Sandoval Alves e do Tribunal de Justiça do Estado, na pessoa do doutor Vanderley de Oliveira, que juntos possamos fazer mais pelo nosso povo paraense que necessita muito de atenção, podem contar comigo. Parabenizo também a todos os demais agraciados que contribuem e colaboram para uma sociedade mais justa e menos desigual”, disse Daniela Barbalho, referindo-se a entrega da condecoração a outras  autoridades e instituições.

Para o secretário-adjunto da Seac, Raimundo Santos Junior, esta homenagem significa o resultado do trabalho das secretariais e órgãos parceiros do programa TerPaz. “Para mim, foi um prazer e uma honra representar o secretário Ricardo Balestreri (secretário titular da Seac), e a Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania neste evento tão importante organizado pelo Ministério Público do Trabalho e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Receber esta comenda representa todo o esforço e dedicação de muitos servidores que, há dois anos, levam os serviços do Estado à população atendida pelo programa TerPaz”, comemorou.

O TerPaz é um programa do Governo do Pará que visa a promover a articulação com entes governamentais e não governamentais para o desenvolvimento de uma cultura de paz, com foco na inclusão social e geração de oportunidades culturais, educacionais, econômicas e de exercício de direitos, particularmente em espaços territoriais caracterizados por fenômenos de descoesão, violência e criminalidade, que representem ameaças à vida e à liberdade de populações trabalhadoras, criativas e carentes de apoio e investimentos, a diminuição da vulnerabilidade social e o enfrentamento as dinâmicas que produzem a violência, por meio de políticas públicas de inclusão social que transformem as condições de vida das comunidades.