Moradores de São Brás, Cremação e Icuí-Guajará recebem a Policlínica Itinerante
SAÚDE 02/07 09h17

O atendimento móvel da Policlínica Itinerante está funcionando neste fim de semana, das 8h30 às 17h30, nos bairros de São Brás, Cremação e Icuí-Guajará, na região metropolitana de Belém. Voltado para casos suspeitos de Covid-19, o serviço do Governo do Pará registrou, na manhã deste sábado (27), a média de 100 a 180 atendimentos em cada bairro.

Cada unidade móvel tem cerca de 20 profissionais de saúde, com apoio do Programa Territórios pela Paz (TerPaz) e secretarias de Estado de Educação (Seduc) e de Articulação da Cidadania (Seac). A ação também faz distribuição de máscaras e kits de higiene bucal.

Segundo a coordenadora da Policlínica Itinerante, Alessandra Amaral, o objetivo é atender casos suspeitos de Covid-19 e levar atendimento mais rápido à população. “Queremos evitar que as pessoas procurem os hospitais nessa fase mais inicial e tenham atendimento mais próximo de casa. A receptividade da população é muito positiva, além de todo atendimento humanizado que estamos propondo”, ressaltou.

Serviço: A Policlínica Itinerante segue até a próxima segunda-feira (29), nas escolas estaduais Augusto Meira (Avenida José Bonifácio, 799), em São Brás; Mário Chermont (Avenida Alcindo Cacela, 2.565), na Cremação, e Francisco Paulo Mendes (Conjunto Uirapuru Icuí Guajará 2), no Icuí Guajará. O atendimento vai das 8h30 às 17h30.

 


Policlínica investe cada vez mais no atendimento humanizado na Grande Belém
SAÚDE 30/06 08h42

Equipe de saúde atendeu idosa de 84 anos em casa, na Cabanagem. Ela apresenta sintomas da Covid-19 e será monitorada.

“Eu vim aqui agradecer pela visita dos médicos da Policlínica na minha residência, porque uma equipe foi ver a situação da minha vó de 84 anos. A gente está muito grata e muito feliz com esse governo”, disse Luciane Oliveira, neta da dona Corina Ribeiro de Oliveira, que recebeu visita domiciliar de uma equipe da Policlínica Itinerante, na última sexta-feira (19), segundo dia em que a ação foi montada no bairro da Cabanagem, periferia de Belém.

Corina mora numa área bem em frente à escola José Valente Ribeiro, que é a base do Programa Territórios pela Paz, onde estão sendo realizadas as ações da Sespa.

"Desde o início das ações do TerPaz, a gente sempre disponibilizou um médico para fazer esse tipo de visita uma vez na semana. Agora com a Policlínica, a neta dela pediu que a gente pudesse fazer esse atendimento na residência e fizemos” - Marisa Lima,coordenadora do Terpaz Cabanagem.

O médico que fez parte da equipe de visita domiciliar foi o cubano Yoendri Vera Fernandez, contratado pelo governo durante a pandemia para reforçar a equipe médica na rede pública do Estado. “Chegamos lá e descobrimos que ela é diabética, hipertensa e está acamada com AVC, por isso, ficou com sequelas. A família informou que tinha mais de 15 dias com sintoma de febre e tosse. Aí fizemos o teste-rápido e deu positivo. Além da Covid, também diagnosticamos uma pneumonia. Passamos o remédio, orientamos a família, e, realmente, eles ficaram muito agradecidos com a gente”, frisou.

O motivo da gratidão é que as ações do governo estão suprindo uma carência que sempre existiu no bairro, principalmente, para idosos que não conseguem se deslocar até as unidades de saúde. “Quem deveria realmente visitar ela deveria ser a prefeitura, pelo programa Saúde da Família, mas nós não temos esse tipo de serviço aqui. Então, agora estamos muito felizes por esse trabalho do governo, ela recebeu remédio e a gente está cuidando dela em casa, e vai dá tudo certo”, contou a neta.

Neste domingo (21), a Policlínica Itinerante encerra as ações na Cabanagem e segue para outro bairro da cidade, mas os pacientes continuarão sendo monitorados.

“Dona Corina tá tomando o medicamento e isolada em casa. Mas, na próxima semana, nos comprometemos de levar um médico lá pra que ele possa fazer uma reavaliação após o término da medicação”, reforçou Marisa Lima. “É um trabalho cada vez mais de humanização. Poder receber os pacientes com respeito, com carinho e atenção, e agora levando esse serviço para as casas. O Estado sendo prioritário a fazer isso no Brasil. Isso não tem preço”, complementa a coordenadora de humanização da Policlínica, Alessandra Amaral.

Nesta segunda-feira (22), a Policlínica Itinerante segue para o Tapanã, Sideral e Águas Lindas. Os atendimentos vão até a próxima quarta (24), de 8h30 às 17h30.

 


Sespa leva o Dia D de vacinação contra o sarampo para as ações do TerPaz
SAÚDE 28/02 12h55

Campanha segue até o dia 13 de março. Público alvo são crianças e jovens na faixa etária de 5 a 19 anos.

Neste sábado (15), ocorreu o dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo em todo o país e, para ampliar a oferta da vacina durante o período da campanha, as doses também estarão disponíveis entre os serviços da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) nas ações do programa Territórios pela Paz (TerPaz).

A campanha começou no último dia 10 de fevereiro e segue até o dia 13 de março, e o público alvo são crianças e jovens na faixa etária de 5 a 19 anos. Em todo o Estado, a meta de vacinação é de 128 mil pessoas. Todas as doses estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde dos 144 municípios.

A Sespa afirma que o alerta contra a doença é constante porque ainda há um surto de sarampo acontecendo na Região Metropolitana de Belém. De acordo com dados da Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria, de 11 de agosto de 2019 a 8 de fevereiro deste ano, foram notificados 834 casos suspeitos da doença, dos quais 256 foram confirmados, 128 descartados e 446 ainda permanecem em investigação. Do total de confirmados, 109 são residentes de Belém e 48 de Ananindeua, e os demais de outros municípios.

O Ministério da Saúde (MS) já encaminhou ao Pará 130 mil doses da vacina tríplice viral, que além do sarampo, previne também caxumba e rubéola. A única contraindicação são às gestantes. O objetivo da campanha é ampliar a cobertura vacinal de crianças e jovens, que ainda não haviam sido convocados e nem vacinados, evitando o risco de propagação do sarampo no país. Segundo informações do MS, em 2020, estão previstas mais duas campanhas contra a doença.

Lucia Oliveira chegou cedo para vacinar o filho Gabriel Oliveira, de 12 anos, na escola Arthur Porto, no bairro do Jurunas. "Fiquei sabendo da ação e aproveitei que ainda não tinha levado o meu filho pra vacinar contra o sarampo, achei uma maravilha porque é perto de casa, então vim logo cedo", disse.

Na Terra Firme, a ação foi realizada na Unidade Integrada ParaPaz (Uipp), onde Daiane Dias levou os filhos para vacinar. "O TerPaz tem mudado a vida de muitas pessoas, já participei de um curso profissionalizante e agora estou aqui vacinando meus filhos, estou muito feliz por essas ações estarem presentes no bairro", contou Daiane.

Segundo o secretário da Sespa, Alberto Beltrame, a ação também faz parte de uma estratégia nacional para interromper a transmissão do sarampo e eliminar a circulação do vírus.

“Em 2019, foi realizada uma primeira campanha nacional e o Pará foi o primeiro estado brasileiro a fazê-la, antecipando o calendário nacional para antes do Círio de Nazaré, objetivando ampliar a proteção da população paraense durante a intensa movimentação de pessoas vindas de outros estados e países, onde a circulação do vírus estava ativa” - Alberto Beltrame, secretário da Sespa.

Durante a campanha mencionada pelo secretário, ocorrida entre setembro e outubro de 2019, voltada a crianças de seis meses a cinco anos incompletos e aos jovens de 20 a 29 anos, o Pará chegou à marca dos 85,4% de cobertura. Em relação à cobertura vacinal do calendário de rotina das duas doses da vacina tríplice viral, destinada a crianças menores de um ano, o Pará alcançou 77,6% no ano passado.

Prevenção

A Sespa vem trabalhando na prevenção do sarampo em conjunto com os municípios, sempre alertando que a importância que todos os casos suspeitos da doença atendidos nos serviços de saúde públicos e privados sejam notificados às Secretarias Municipais de Saúde que, por sua vez, notificam aos Centros Regionais de Saúde do Estado.

O surto atual tem relação com casos de pessoas que estiveram nas cidades de São Paulo e Santos, onde, provavelmente, foram expostos ao vírus. Por isso, é fundamental cumprir o calendário de vacinação das crianças, adolescentes, adultos e idosos e manter todas as vacinas atualizadas. Só assim, é possível evitar doenças graves como o sarampo, que já havia sido eliminado do Brasil.

Além de notificar e investigar os casos, cabe às Secretarias Municipais divulgar à população as medidas preventivas contra a transmissão do sarampo e orientar sobre o atendimento médico em casos de sinais e sintomas. No que se refere às ações por parte da população, todas as pessoas com sinais e sintomas de sarampo devem procurar atendimento médico e manter atualizado o calendário vacinal.

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível, extremamente contagiosa. Os sintomas iniciais são febre, tosse persistente, irritação ocular e coriza. Após esses sintomas, geralmente há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés. Também pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, convulsões, lesão cerebral e morte. A transmissão ocorre diretamente de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração.

A infecção também ocorre por meio de gotículas de secreções respiratórias (tosse, espirro etc.) com partículas virais no ar, que podem perdurar por tempo relativamente longo no ambiente, especialmente em locais fechados como escolas e clínicas. A suscetibilidade ao vírus do sarampo é geral e a única forma de prevenção é a vacinação.


Sespa alerta crianças e jovens a se vacinarem contra o sarampo
SAÚDE 28/02 09h20

As únicas contraindicações da vacina são para quem for alérgico a ovo e às gestantes.

Crianças e jovens na faixa etária de 5 a 19 anos são o público alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, que começou no último dia 10 de fevereiro e segue até o dia 13 de março. A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informa que, no Pará, essa convocação será para mais de 128 mil pessoas. As vacinas estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde dos 144 municípios. Segundo informações do Ministério da Saúde (MS), em 2020, estão previstas mais duas campanhas contra o sarampo.

O MS já encaminhou ao Pará 130 mil doses da vacina tríplice viral, que além do sarampo, previne também caxumba e rubéola. O objetivo da Campanha é ampliar a cobertura vacinal de crianças e jovens, que ainda não haviam sido convocados e nem vacinados, evitando o risco de propagação do sarampo no país.

“O alerta também é para sensibilizar pais e responsáveis sobre os riscos de não vacinar seus filhos, reforçando que o sarampo é uma doença grave e que pode matar”, informa o secretário de Saúde do Pará, Alberto Beltrame.

Neste sábado, 15, acontece o dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo em todo o país e para ampliar a oferta da vacina, durante o período da campanha, as vacinas também estarão disponíveis entre os serviços da Sespa ofertados nas ações do programa Territórios pela Paz (TerPaz).

O titular da Sespa lembra ainda que a campanha também faz parte de uma estratégia nacional para interromper a transmissão do sarampo e eliminar a circulação do vírus. “Em 2019 foi realizada uma primeira campanha nacional e o Pará foi o primeiro estado brasileiro a fazê-la, antecipando o calendário nacional para antes do Círio de Nazaré, objetivando ampliar a proteção da população paraense durante a intensa movimentação de pessoas vindas de outros estados e países, onde a circulação do vírus estava ativa”, recorda Alberto Beltrame.

Durante a campanha mencionada pelo Secretário, ocorrida entre setembro e outubro de 2019, voltada a crianças de seis meses a cinco anos incompletos e aos jovens de 20 a 29 anos, o Pará chegou à marca dos 85,4% de cobertura. Em relação à cobertura vacinal do calendário de rotina das duas doses da vacina tríplice viral, destinada a crianças menores de um ano, o Pará alcançou 77,6% no ano passado.

Prevenção  -  A Sespa vem trabalhando na prevenção do sarampo em conjunto com os municípios, sempre alertando que a importância que todos os casos suspeitos da doença atendidos nos serviços de saúde públicos e privados sejam notificados às Secretarias Municipais de Saúde que, por sua vez, notificam aos Centros Regionais de Saúde da Sespa.

O alerta é constante porque ainda há um surto de sarampo acontecendo na Região Metropolitana de Belém. De acordo com dados da Diretoria de Vigilância em Saúde da Sespa, de 11 de agosto de 2019 a 08 de fevereiro deste ano, foram notificados 834 casos suspeitos da doença, dos quais 256 foram confirmados, 128 descartados e 446 ainda permanecem em investigação. Do total de confirmados, 109 são residentes de Belém e 48 de Ananindeua, e os demais de outros municípios.

O surto atual tem relação com casos de pessoas que estiveram nas cidades de São Paulo e Santos, onde, provavelmente, foram expostos ao vírus. Por isso é fundamental cumprir o calendário de vacinação das crianças, adolescentes, adultos e idosos e manter todas as vacinas atualizadas. Só assim, é possível evitar doenças graves como o sarampo, que já havia sido eliminado do Brasil.

Além de notificar e investigar os casos, cabe às Secretarias Municipais divulgar à população as medidas preventivas contra a transmissão do sarampo e orientar sobre o atendimento médico em casos de sinais e sintomas. No que se refere às ações por parte da população, todas as pessoas com sinais e sintomas de sarampo devem procurar atendimento médico e manter atualizado o calendário vacinal.

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível, extremamente contagiosa. Os sintomas iniciais são febre, tosse persistente, irritação ocular e coriza. Após esses sintomas, geralmente há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés. Também pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, convulsões, lesão cerebral e morte. A transmissão ocorre diretamente de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração.

A infecção também ocorre por meio de gotículas de secreções respiratórias (tosse, espirro etc.) com partículas virais no ar, que podem perdurar por tempo relativamente longo no ambiente, especialmente em locais fechados como escolas e clínicas. A suscetibilidade ao vírus do sarampo é geral e a única forma de prevenção é a vacinação.


Estado faz busca ativa de pacientes suspeitos de hanseníase durante as ações do TerPaz
SAÚDE 27/02 15h24

Atividades da Sespa ocorreram simultaneamente no Icuí-Guajará, em Ananindeua, e no Bengui e Cabanagem, em Belém.

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realizou ações de combate à hanseníase no bairro Icuí-Guajará, em Ananindeua, neste sábado (25). A programação da campanha "Janeiro Roxo", que busca orientar sobre a prevenção e conscientizar que a doença tem cura, integrou o Programa Territórios pela Paz (TerPaz). As atividades foram realizadas de forma simultânea também no Benguí e Cabanagem, em Belém. Ao todo, quatro casos com manchas e lesões foram clinicamente identificadas como hanseníase.

No Icuí-Guajará, o trabalho de prevenção ocorreu na Escola Estadual Maria de Nazaré Marques Rios. Cerca de 200 pacientes que tiveram a doença desde 2009 no bairro foram mobilizados para um novo atendimento.

"Os agentes municipais de saúde percorreram a comunidade em busca de pessoas que tiveram contato com os doentes e novamente estivemos aqui, para atender quem quiser investigar sinais suspeitos na pele", explicou o coordenador do Programa de Controle de Hanseníase pela Sespa, Bruno Pinheiro.

Os casos suspeitos foram encaminhados para atendimento especializado com médico hansenólogo Apolônio Cavalcante, que atendia os pacientes em sala reservada. "Cada um correspondeu a um grau de desenvolvimento da doença. Assim foram encaminhados para tratamento e tiveram, com toda a tranquilidade, as orientações médicas de como devem se portar até a cura. Só não poderão interromper a administração dos medicamentos porque a doença se torna resistente", aconselhou.

As recomendações do médico aliviaram as preocupações da dona de casa L.D., que levou a filha A.S.D, de 17 anos, já desconfiada de pequenas manchas na pele, da falta de força nas mãos e da doença que acometeu o ex-namorado da adolescente.

"Eles ficaram juntos por três anos e hoje sei que ele está na batalha pra se curar. Quando vi minha filha desse jeito, desconfiei da transmissão. Tenho fé que vai sair dessa, com certeza. Ainda bem que ela viu no Facebook que haveria esse atendimento tão pertinho da gente", disse.

Por outro lado, o aposentado A.S.P, de 58 anos, apresentou sinais de resistência à doença e admitiu que foi negligente. "Não foi por falta de conselho. Abandonava o remédio e depois voltava. Mas as manchas estão grandes e vou dar um freio nisso também por causa das dores, coisa que não tinha antes", disse o usuário, que após a triagem foi examinado pelo hansenólogo e já saiu encaminhado para tratamento na Unidade de Referência (URE) Marcello Cândia, da Sespa, que atende casos de hanseníase em média complexidade.

Além do Icuí, trabalho de prevenção foi realizado de forma simultânea também nos bairros Benguí e Cabanagem, em Belém

A avó materna do estudante M.E.C.V, de seis anos, desconfiada de algumas manchas resolveu levá-lo para receber atendimento. O caso foi diagnosticado como clinicamente inicial, que deverá ser tratado na Unidade de Saúde do bairro. "O que faltava era essa orientação, pois nunca me deixaram claro o que ele tem. Gostei muito de ter vindo aqui. E tudo foi muito rápido", disse a avó do menino.

O trabalho de prevenção a hanseníase no Icuí foi realizado de forma simultânea nos bairros Benguí e Cabanagem, em Belém, pelo programa TerPaz. Na Cabanagem, a ação deste sábado detectou um caso da doença. "São bairros que estão entre os que têm maior incidência de casos de hanseníase e as ações realizadas pelo TerPaz contribuem para o atendimento da demanda reprimida nessa área, ou seja, atender às pessoas que têm dificuldade de conseguir consulta para diagnóstico qualificado na rede básica de saúde por diversos motivos”, disse Bruno Pinheiro.

Dia de Luta – As ações alusivas à campanha "Janeiro Roxo" continuarão neste domingo (26), na praça matriz de Marituba, por conta do Dia Mundial de Luta, quando haverá oferta de consultas com médicos hansenólogos, para a avaliação clínica de casos suspeitos de hanseníase.

Já no domingo à tarde, haverá uma divulgação da campanha no Mangueirão, durante a partida de futebol entre o Clube do Remo e Carajás. Mensagens educativas serão transmitidas por meio do telão. “O objetivo é chamar a atenção dos torcedores para os sinais e sintomas da hanseníase, que, muitas vezes, passam despercebidos, e enfatizar que a doença tem cura”, disse Bruno Pinheiro.


Sespa inicia Campanha Janeiro Roxo e chama a atenção para a hanseníase
SAÚDE 27/02 14h54

Diagnóstico precoce e tratamento adequado da doença são fundamentais para a cura do paciente.

Durante as ações do Programa Territórios pela Paz (TerPaz) realizadas, no último sábado (18), nos bairros do Guamá, Jurunas, Terra Firme e Cabanagem, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) encontrou 74 casos com manchas ou lesões de pele suspeitas de hanseníase, dos quais, três tiveram diagnóstico confirmado na mesma hora, sendo um no Guamá e dois na Cabanagem. Os casos suspeitos foram encaminhados para atendimento especializado com médico hansenólogo.

O trabalho marcou o início da Campanha Janeiro Roxo, que chama a atenção para a necessidade do diagnóstico e tratamentos precoces da hanseníase, e enfatiza que é uma doença que tem cura. Além da triagem de 172 pessoas, foram realizadas palestras sobre o tema nesses bairros para aproximadamente 200 pessoas.

Segundo o coordenador estadual de Controle da Hanseníase, Bruno Pinheiro, em 2019, foram confirmados 2.164 novos casos de hanseníase no Pará, portanto, os resultados das ações no TerPaz demonstram o quanto é importante a Campanha Janeiro Roxo.

“Esses quatro bairros estão entre os que têm maior incidência de casos de hanseníase e as ações realizadas pelo TerPaz contribuem para o atendimento da demanda reprimida nessa área, ou seja, atender às pessoas que têm dificuldade de conseguir consulta para diagnóstico qualificado na rede básica de saúde por diversos motivos”, disse o coordenador.

Bruno ressaltou que o diagnóstico precoce, o tratamento adequado da hanseníase e avaliar anualmente, por pelo menos cinco anos, a família dos casos diagnosticados, são fundamentais para evitar que o agravamento da doença leve à incapacidade física e deixe sequelas para o resto da vida. Ele informou que todos os casos suspeitos encaminhados para o especialista que forem confirmados vão iniciar o tratamento imediatamente.

Sinais e sintomas – A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, que afeta os nervos e a pele. Os principais sinais e sintomas são manchas esbranquiçadas ou avermelhadas dormentes, lesão tipo impingem e caroços na pele. As pessoas em tratamento não transmitem a doença e podem levar uma vida normal no trabalho, na família, na escola e na sociedade. Para ficar curado é preciso seguir a medicação regularmente até a última dose. O tratamento, totalmente gratuito e disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), é realizado no nível ambulatorial e não necessita de internação.

Para casos que requeiram intervenções de média complexidade, o Estado dispõe de três Unidades de Referência Especializadas (URE), para onde os pacientes são encaminhados: A URE Marcello Cândia, em Marituba; a URE Demétrio Medrado, em Belém, e ainda em Santarém. Todas elas, além do diagnóstico e tratamento, oferecem reabilitação aos pacientes e funcionam adequadamente, sem lista de espera para atendimento.

Além de trabalhar no controle da doença, a Sespa, juntamente com as secretarias municipais de saúde, atua na reabilitação, reinserção social e laboral e ainda no combate ao preconceito contra as pessoas com hanseníase.